Vivemos tempos de grande confusão ao tentar entender como funciona o motor da economia brasileira.
Temos os juros reais mais altos do mundo, uma moeda forte e valorizada em relação ao dólar. Cenário que qualquer um apontaria como privilegiado, garantidor de concorrência com o mercado internacional e com capacidade de manter longe o fantasma da inflação.
No entanto, não é isso o que estamos percebendo nos bolsos. Relatório Focus, do Banco Central, divulgado em 7 de fevereiro, mostra que o mercado elevou a estimativa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 para 5,66%, ante 5,64% na semana anterior. Já a Taxa Selic? Ah! Esta aí deve atingir os 12,50%, até dezembro.
Ou seja, nem mesmo o absurdo aumento da taxa de juros, que costuma resfriar nossa economia, somada à redução de crédito acima de 24 parcelas com ameaças diretas à geração de empregos, conseguirá derrubar a inflação que chega subtraindo renda e ganhos salariais que os trabalhadores conseguiram negociar no ano passado.
Segundo o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, 97% das 290 negociações concluídas nos primeiros seis meses de 2010 resultaram em ganhos salariais iguais ou acima da inflação.
Se analisadas apenas as negociações que resultaram em ganhos salariais reais (descontada a inflação), o resultado atingido no primeiro semestre de 2010 foi melhor dos últimos dois anos. No ano passado, 87,9% (255 negociações) das campanhas resultaram em aumentos acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor(INPC), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Então, qual a origem dessa inflação corrosiva? Economistas afirmam que a atual inflação brasileira surge com o aumento dos alimentos. Estes, por sua vez, subiram muito nos últimos tempos devido à alta internacional dos preços agrícolas, com ênfase nas carnes, cereais, grãos e açúcar.
O mais curioso é que são esses mesmos produtos que fazem com que o Brasil tenha destaque no ranking do comércio internacional.
Entre 2000 a 2010, as exportações totais brasileiras pularam de uma média de 57,9 bilhões de dólares no início do período para 200 bilhões no final. No mesmo tempo houve um forte aumento de participação dos produtos primários – de 44% da pauta de exportações (2000/2002) para cerca de 60% em 2010, considerados neste cálculo produtos básicos e semi-manufaturados.
Daí nos perguntamos: se estamos entre os grande exportadores desses produtos porque temos preços tão altos nas prateleiras dos supermercados? A resposta é muito simples: Os preços são puxados para cima pelos importadores destes produtos agrícolas.
Os produtores agrícolas brasileiros -- subsidiados até à alma pelo Banco do Brasil, ou seja com dinheiro público - têm plena liberdade de estabelecer os preços de seus produtos. E o fazem, claro, a partir dos preços que conseguem na hora da exportação.
E o pior, por não haver uma política séria por parte do governo, os grandes empresários do mundo agrícola mantêm aqui, no mercado interno, o mesmo preço praticado nas exportações.
Resultado: nós pagamos o pato duas vezes. O Brasil investe em subsídios agrícolas para se manter competitivo no mercado internacional. Mas os produtores agrícolas, em atuação típica dos escorpiões, decidem cobrar dos consumidores brasileiros os mesmos preços que conseguem lá fora. E o governo? Ah! O governo não intervém nos preços internos e apenas contabilizam no PIB o que se fatura nas exportações.
Ou seja, os grandes produtores rurais e frigoríficos ficam com os lucros imensos e nós, cidadãos e trabalhadores, amargamos a conta da inflação.
Também sobra para os trabalhadores a conta da inflação, que significa transferência de renda para os grupos que se protegem.Os grandes produtores agrícolas se protegem e ampliam seus ganhos estabelecendo preços com parâmetros internacionais, impunemente. E a temida inflação? Esta vai devagar crescendo como fermento de pão.
A prática de segurar os juros e, manter o câmbio em equilíbrio, não são suficientes para espantar o mal inflacionário. Se de fato, é uma preocupação manter o fantasma da inflação longe do sonho de real desenvolvimento brasileiro, é necessário que o governo se posicione diferente. Aplique regras que segurem a alta dos produtos com políticas públicas de interesse do cidadão-consumidor.
Pedro Damian
Textos próprios, opiniões, variedades, releases interessantes recebidos... enfim, um verdadeiro almanaque virtual
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Estão previstos 500 mil novos casos de câncer para 2011
No dia 4 de fevereiro, instituído o Dia Mundial de Combate ao Câncer pelo UICC (União Internacional de Combate ao Câncer), o INCA informou em nota que mais de 12,7 milhões de pessoas são diagnosticadas todo ano com câncer e 7,6 milhões de pessoas morrem vítimas da doença. No Brasil, são esperados, somente para 2011, quase 500 mil novos casos. Se não forem tomadas medidas de longo prazo e largo alcance, haverá 26 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano no mundo em 2030, sendo que 2/3 das vítimas ocorrerão nos países em desenvolvimento.
Muitos desconhecem que a obtenção de um diagnóstico precoce em casos de pacientes com câncer está diretamente associada às suas reais chances de cura. A detecção da doença em estágio inicial pode ser responsável por 80% a 100% da cura definitiva. Já em situações que chegaram ao grau máximo de evolução, quando o câncer disseminou-se pelo corpo, essa possibilidade é praticamente nula, conforme afirma Fernando Medina, oncologista do Hospital São Luiz, da unidade Anália Franco.
Mulheres que ainda não tiveram filho ou ficaram grávidas depois dos 30 anos apresentaram menarca muito cedo, menopausa tardia ou estão fazendo reposição hormonal são mais propensas a ter câncer de mama. É comprovado que, hoje, cerca de 49 mil mulheres tenham câncer de mama - estimativa alta para a população brasileira.
Segundo o especialista, para todos os tipos de câncer – colo do útero, boca, colorretal, estômago, esôfago, leucemia, pele melanona, próstata, pulmão – há uma forma específica para se detectar precocemente a presença da doença. No de mama, por exemplo, o principal exame preventivo é a mamografia. Recomendada para mulheres acima dos 50 anos, ela pode garantir a redução do índice de mortalidade. Já para aquelas com menos de 40 anos, o ultrassom de mama é o mais apropriado. Ainda que em casos de dúvida, a ressonância magnética das mamas funciona como um exame completo, preciso e menos desconfortável que os tradicionais.
Câncer de mama masculino
Segundo Medina, surgem 500 casos de câncer de mama masculino a cada ano, no Brasil. O diagnóstico, que também é feito por meio do exame de mamografia, é fácil e bastante simples de ser realizado, porém, na maioria dos casos, acontece tardiamente. Isso porque a maioria dos homens não percebe a tempo uma possível alteração em suas mamas, e pensa que a doença se restringe ao universo feminino.
Para tratar do tema, esclarecendo questões que se fazem a respeito desta doença, alertando para possíveis tratamentos e dicas de prevenção, o Hospital São Luiz coloca à disposição o dr. Fernando Medina, oncologista da instituição.
Sobre o Hospital e Maternidade São Luiz
Inaugurado em 1938 como uma policlínica, o São Luiz é hoje uma rede de hospitais com 14 mil médicos credenciados, 4,5 mil funcionários e 803 leitos. Por mês, faz cerca de 4,4 mil internações, 3,4 mil cirurgias, atende 50 mil pacientes no pronto-socorro e realiza 69 mil exames no Centro de Diagnósticos. Por ano, a Maternidade faz 13 mil partos. Com unidades localizadas no Itaim, Morumbi e Anália Franco, o hospital objetiva oferecer infra-estrutura, conforto, tecnologia e dedicação para os seus pacientes, o que caracteriza o alto padrão de qualidade São Luiz.
Muitos desconhecem que a obtenção de um diagnóstico precoce em casos de pacientes com câncer está diretamente associada às suas reais chances de cura. A detecção da doença em estágio inicial pode ser responsável por 80% a 100% da cura definitiva. Já em situações que chegaram ao grau máximo de evolução, quando o câncer disseminou-se pelo corpo, essa possibilidade é praticamente nula, conforme afirma Fernando Medina, oncologista do Hospital São Luiz, da unidade Anália Franco.
Mulheres que ainda não tiveram filho ou ficaram grávidas depois dos 30 anos apresentaram menarca muito cedo, menopausa tardia ou estão fazendo reposição hormonal são mais propensas a ter câncer de mama. É comprovado que, hoje, cerca de 49 mil mulheres tenham câncer de mama - estimativa alta para a população brasileira.
Segundo o especialista, para todos os tipos de câncer – colo do útero, boca, colorretal, estômago, esôfago, leucemia, pele melanona, próstata, pulmão – há uma forma específica para se detectar precocemente a presença da doença. No de mama, por exemplo, o principal exame preventivo é a mamografia. Recomendada para mulheres acima dos 50 anos, ela pode garantir a redução do índice de mortalidade. Já para aquelas com menos de 40 anos, o ultrassom de mama é o mais apropriado. Ainda que em casos de dúvida, a ressonância magnética das mamas funciona como um exame completo, preciso e menos desconfortável que os tradicionais.
Câncer de mama masculino
Segundo Medina, surgem 500 casos de câncer de mama masculino a cada ano, no Brasil. O diagnóstico, que também é feito por meio do exame de mamografia, é fácil e bastante simples de ser realizado, porém, na maioria dos casos, acontece tardiamente. Isso porque a maioria dos homens não percebe a tempo uma possível alteração em suas mamas, e pensa que a doença se restringe ao universo feminino.
Para tratar do tema, esclarecendo questões que se fazem a respeito desta doença, alertando para possíveis tratamentos e dicas de prevenção, o Hospital São Luiz coloca à disposição o dr. Fernando Medina, oncologista da instituição.
Sobre o Hospital e Maternidade São Luiz
Inaugurado em 1938 como uma policlínica, o São Luiz é hoje uma rede de hospitais com 14 mil médicos credenciados, 4,5 mil funcionários e 803 leitos. Por mês, faz cerca de 4,4 mil internações, 3,4 mil cirurgias, atende 50 mil pacientes no pronto-socorro e realiza 69 mil exames no Centro de Diagnósticos. Por ano, a Maternidade faz 13 mil partos. Com unidades localizadas no Itaim, Morumbi e Anália Franco, o hospital objetiva oferecer infra-estrutura, conforto, tecnologia e dedicação para os seus pacientes, o que caracteriza o alto padrão de qualidade São Luiz.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
EVENTO VAI PREMIAR O GATO MAIS BELO DO BRASIL

O CBG (Clube Brasileiro do Gato) vai expor os gatos mais belos do Brasil em sua última exposição em 2010. O evento será realizado nos dias 27 e 28 de novembro, sábado e domingo em São Bernardo do Campo. “Esse último evento de 2010 vai contar com os gatos mais lindos do Brasil de diversas raças e os juízes vão escolher o melhor da exposição”, afirma Gerson Alves Pereira, Presidente do CBG. Na ocasião, além das premiações julgadas por juízes nacionais e internacionais, a exposição vai encerrar o ranking 2010 que premiará o “Gato do Ano”, ou seja, o felino mais belo do Brasil.
Na exposição os visitantes terão a oportunidade de conhecer raças raras como o Don Sphynx, conhecido pela total ausência de pelo, além do Ragdoll, conhecido por ser o único a relaxar completamente a musculatura quando manipulado pelas pessoas. Também contará com a presença do já conhecido Maine Coon, o maior gato de raça doméstico do mundo, que pode chegar a 11 Kg e medir da ponta do focinho a ponta da cauda 1,10m. Outra raça muito interessante é o Bengal por lembrar um leopardo em miniatura e os Persas que chegam a ter 4 vezes mais volume de pelos que um gato comum, entre outros. Para julgar os felinos o evento contará com a presença dos juízes: Sra. Hana Klein (Itália), Sra. Inar Pessoa (Brasil), Sra. Lili Anciau (Bélgica), Sr. Beat Rettenmund (Argentina) e Sr. Dietmar Sagurski (Alemanha).
Serviço:
122ª e 123ª Exposições Internacionais de Gatos de Raça
Quando: 27 e 28 de novembro a partir das 9h
Onde: Av. Caminho do Mar, 3222 – Rudge Ramos – São Bernardo do Campo
Informações: www.clubebrasileirodogato.com.br
Entrada: R$ 4,00 mais 1 Kg de alimento não-perecível ou produto de higiene pessoal
Medidas de fim de ano para setor aéreo incluem reforço no atendimento e fiscalização
As seis maiores companhias aéreas brasileiras – TAM/Pantanal, Gol/Varig, Azul, Webjet, Avianca e Trip –, a Infraero – que administra os principais aeroportos do País –, a Polícia Federal, a Receita Federal e o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica, se comprometeram hoje, em reunião com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a tomar medidas visando o bom funcionamento do setor e o atendimento aos passageiros durante o período de fim de ano de 2010.
Entre as providências do setor estão a disponibilização de aeronaves reserva, o aumento das equipes de atendimento e equipamentos da Infraero, a ocupação de todas as posições de check-in das companhias nos horários de pico, o incentivo ao check-in pela Internet ou totens nos aeroportos, a proibição de overbooking, o endosso de passagens entre as empresas e o aumento da fiscalização da ANAC, em especial sobre os direitos dos passageiros. O Decea terá um aumento de 14% nas posições de controle de tráfego, além de realizar monitoramento especial dos aeroportos de Porto Seguro, Salvador, Fortaleza e Florianópolis. A ANAC também manterá inspetores durante 24 horas nos Centros de Operações das empresas aéreas e no Decea.
No caso dos voos internacionais, a Polícia Federal concordou em manter tripuladas todas as posições de controle de migração (checagem de passaportes) nos horários de maior movimentação. Como alguns voos internacionais incluem escalas domésticas, as companhias aéreas terão de comunicar os passageiros que farão exclusivamente os trechos dentro do Brasil a chegarem antecipadamente ao aeroporto e ainda sobre as restrições de líquidos da bagagem de mão.
De 17 de dezembro de 2010 até 3 de janeiro de 2011, a ANAC terá uma equipe de 120 pessoas, entre inspetores, diretores e pessoal de apoio, nos períodos de manhã, tarde e noite em 11 aeroportos de todas as regiões do País: Galeão (RJ), Guarulhos e Congonhas (SP), Brasília (DF), Confins (MG), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Vitória (ES) e Manaus (AM). As equipes fiscalizarão o atendimento e as providências tomadas pelas companhias aéreas, assim como o cumprimento da Resolução nº 141, em vigor desde junho deste ano, que determina os direitos dos passageiros nas viagens aéreas.
Nos principais aeroportos brasileiros, estarão disponíveis aos passageiros cartilhas informativas. Para registrar manifestações na ANAC, os passageiros contam com atendimento durante 24 horas, em qualquer localidade, por meio do telefone gratuito 0800 725 4445 – inclusive em inglês e espanhol. Ou ainda pela Internet: www.anac.gov.br/faleanac
Entre as providências do setor estão a disponibilização de aeronaves reserva, o aumento das equipes de atendimento e equipamentos da Infraero, a ocupação de todas as posições de check-in das companhias nos horários de pico, o incentivo ao check-in pela Internet ou totens nos aeroportos, a proibição de overbooking, o endosso de passagens entre as empresas e o aumento da fiscalização da ANAC, em especial sobre os direitos dos passageiros. O Decea terá um aumento de 14% nas posições de controle de tráfego, além de realizar monitoramento especial dos aeroportos de Porto Seguro, Salvador, Fortaleza e Florianópolis. A ANAC também manterá inspetores durante 24 horas nos Centros de Operações das empresas aéreas e no Decea.
No caso dos voos internacionais, a Polícia Federal concordou em manter tripuladas todas as posições de controle de migração (checagem de passaportes) nos horários de maior movimentação. Como alguns voos internacionais incluem escalas domésticas, as companhias aéreas terão de comunicar os passageiros que farão exclusivamente os trechos dentro do Brasil a chegarem antecipadamente ao aeroporto e ainda sobre as restrições de líquidos da bagagem de mão.
De 17 de dezembro de 2010 até 3 de janeiro de 2011, a ANAC terá uma equipe de 120 pessoas, entre inspetores, diretores e pessoal de apoio, nos períodos de manhã, tarde e noite em 11 aeroportos de todas as regiões do País: Galeão (RJ), Guarulhos e Congonhas (SP), Brasília (DF), Confins (MG), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Vitória (ES) e Manaus (AM). As equipes fiscalizarão o atendimento e as providências tomadas pelas companhias aéreas, assim como o cumprimento da Resolução nº 141, em vigor desde junho deste ano, que determina os direitos dos passageiros nas viagens aéreas.
Nos principais aeroportos brasileiros, estarão disponíveis aos passageiros cartilhas informativas. Para registrar manifestações na ANAC, os passageiros contam com atendimento durante 24 horas, em qualquer localidade, por meio do telefone gratuito 0800 725 4445 – inclusive em inglês e espanhol. Ou ainda pela Internet: www.anac.gov.br/faleanac
RECEITA: DOCE DE MAMÃO VERDE EM FITAS

Ingredientes:
· 1 ½ litro de água
· 300 g de mamão verde
· 1 ½ xícara (chá) de STEVITA CULINÁRIA
· cravo e canela a gosto
Modo de preparar:
Lave o mamão, corte-o ao meio, no sentido do comprido, retire as sementes e corte-o em fatias bem finas (fitas), com um cortador de legumes. Enrole as fitas como caracol e vá enfiando numa agulha com linha, formando um “colar”. Faça vários “colares”. Coloque só um litro de água numa panela e cozinhe os “colares” até ficarem macios. Escorra e reserve. Em outra panela, coloque o restante da água (½ litro), o STEVITA CULINÁRIA, o cravo e a canela para ferver, até formar uma calda rala. Mergulhe os “colares” de mamão e cozinhe-os até ficarem transparentes e cozidos. Deixe esfriar, retire as linhas e coloque tudo, cuidadosamente, numa compoteira.
Rendimento: 6 porções
Calorias: 109 kcal/porção
Carboidratos: 26,1 g
Proteínas: 0,2 g
Lipídios: 0,2 g
Receita convencional: 229 kcal/porção
Osteoartrite e a dor crônica
O envelhecimento da população é um desafio mundial e para ajudar a melhorar as condições de saúde dessa parcela da sociedade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem uma frente de trabalho voltada para a prevenção das doenças crônicas comuns da terceira idade. No Brasil, com o aumento da expectativa de vida é natural a crescente preocupação em torno dessas doenças.
Segundo dados da OMS, a osteoartrite, ou artrose, é a doença reumática mais comum no país e uma das condições com maior incidência na população acima dos 60 anos. Devido a diversas alterações anatômicas que ocorrem no corpo com o passar dos anos, desgastes nas articulações, estruturas responsáveis pelos movimentos, tornam-se comuns.
Nas articulações, os ossos não tocam diretamente um no outro. Eles são revestidos por uma cartilagem, que evita o atrito. A destruição deste revestimento é o que caracteriza a osteoartrite, uma doença crônica. Pessoas com excesso de peso e com histórico da doença na família estão mais suscetíveis a desenvolver o problema, porém atletas que praticam esportes de impacto e aqueles que sofreram traumas nas articulações também devem ficar atentos. Quando a doença é descoberta precocemente, a terapia preventiva ajuda a minimizar os sintomas e a sua progressão.
A articulação mais acometida pela osteoartrite é o joelho. Por se tratar de uma doença inflamatória e degenerativa, há dificuldade de locomoção e, em casos mais graves, incapacita o paciente devido à dor crônica e limitação funcional. Recentemente, demonstrou-se que não apenas a lesão local e a inflamação levam à dor crônica. Evidências bem fundamentadas apontam para a existência do fenômeno de sensibilização central à dor. Com o tempo, este processo implica em uma mudança no funcionamento de nervos, medula e cérebro, mantendo e amplificando o estímulo doloroso.
O tratamento da osteoartrite inclui analgésicos e anti-inflamatórios para alívio sintomático. Além disso, também são utilizados os condroprotetores, que teoricamente refazem ou protegem a cartilagem danificada, embora a sua eficácia ainda precise ser melhor comprovada. O manejo da dor é um ponto fundamental para o paciente, pois ela pode se tornar incapacitante e é uma das grandes dificuldades que o paciente enfrenta quando tenta se engajar na reabilitação física, que também é parte vital do tratamento.
A indicação mais moderna para o tratamento da dor crônica relacionada à osteoartrite de joelho é o uso de antidepressivos duais, inibidores da recaptação dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina. O aumento dos níveis destas substâncias presentes no sistema nervoso central provoca um efeito analgésico próprio, já presente no corpo. Tais compostos, como a duloxetina, aprovada pela Anvisa para esta indicação, funcionam para a dor independentemente da sua ação antidepressiva.
Eduardo Paiva, reumatologista e chefe do Ambulatório de Fibromialgia do HC-UFPR.
Segundo dados da OMS, a osteoartrite, ou artrose, é a doença reumática mais comum no país e uma das condições com maior incidência na população acima dos 60 anos. Devido a diversas alterações anatômicas que ocorrem no corpo com o passar dos anos, desgastes nas articulações, estruturas responsáveis pelos movimentos, tornam-se comuns.
Nas articulações, os ossos não tocam diretamente um no outro. Eles são revestidos por uma cartilagem, que evita o atrito. A destruição deste revestimento é o que caracteriza a osteoartrite, uma doença crônica. Pessoas com excesso de peso e com histórico da doença na família estão mais suscetíveis a desenvolver o problema, porém atletas que praticam esportes de impacto e aqueles que sofreram traumas nas articulações também devem ficar atentos. Quando a doença é descoberta precocemente, a terapia preventiva ajuda a minimizar os sintomas e a sua progressão.
A articulação mais acometida pela osteoartrite é o joelho. Por se tratar de uma doença inflamatória e degenerativa, há dificuldade de locomoção e, em casos mais graves, incapacita o paciente devido à dor crônica e limitação funcional. Recentemente, demonstrou-se que não apenas a lesão local e a inflamação levam à dor crônica. Evidências bem fundamentadas apontam para a existência do fenômeno de sensibilização central à dor. Com o tempo, este processo implica em uma mudança no funcionamento de nervos, medula e cérebro, mantendo e amplificando o estímulo doloroso.
O tratamento da osteoartrite inclui analgésicos e anti-inflamatórios para alívio sintomático. Além disso, também são utilizados os condroprotetores, que teoricamente refazem ou protegem a cartilagem danificada, embora a sua eficácia ainda precise ser melhor comprovada. O manejo da dor é um ponto fundamental para o paciente, pois ela pode se tornar incapacitante e é uma das grandes dificuldades que o paciente enfrenta quando tenta se engajar na reabilitação física, que também é parte vital do tratamento.
A indicação mais moderna para o tratamento da dor crônica relacionada à osteoartrite de joelho é o uso de antidepressivos duais, inibidores da recaptação dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina. O aumento dos níveis destas substâncias presentes no sistema nervoso central provoca um efeito analgésico próprio, já presente no corpo. Tais compostos, como a duloxetina, aprovada pela Anvisa para esta indicação, funcionam para a dor independentemente da sua ação antidepressiva.
Eduardo Paiva, reumatologista e chefe do Ambulatório de Fibromialgia do HC-UFPR.
Acidentes de trânsito podem produzir sérios efeitos psicológicos
Os acidentes no trânsito podem produzir sérios efeitos psicológicos. Nosso cérebro fica "ferido" especialmente nas regiões responsáveis pela regulação no nosso estado emocional. Diferente das feridas externas, não podemos vê-las, mas podemos perceber seus sintomas que, comumente, constituem o quadro de Transtorno de Estress Pós-Traumático - TEPT - podendo evoluir para depressão, pânico, fobias, ansiedade generalizada, luto patológico…
A ferida cerebral ou trauma psicológico ocorre quando passamos por/ou presenciamos situações de estress envolvendo morte ou ameaça de morte ou ameaça de nossa integridade física e moral. Tais traumas também podem ocorrer quando quando a vivência excede nossa capacidade de administrá-la racional e emocionalmente ou quando somos pegos desprevenidos. Nos acidentes de trânsito todas estas possibilidades existem e podem nos levar de um estado de bem estar e controle para respostas de medo intenso, horror e impotência.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) da Associação Americana de Psiquiatria o Transtorno de Estress Pós Traumático é caracterizado por:
1) Revivência do evento traumático de uma ou mais das seguintes maneiras:
- recordações recorrentes e intrusivas do evento por meio de imagens, pensamentos ou percepções- flashbacks.
- sonhos recorrentes com o evento.
- agir ou sentir como se o evento estivesse acontecendo de novo.
- sofrimento profundo ao entrar em contato com conteúdos internos ou do meio ambiente que se assemelhem à algum aspecto do evento.
2) Esquiva de estímulos associados ao trauma e entorpecimentoda das reações caracterizados por três ou mais das seguintes maneiras:
- Esforços para evitar pensamentos e sentimentos relacionados ao evento traumático.
- Esforços para evitar locais, atividades e pessoas que se assemelhem ou estejam relacionados ao evento traumático.
- Incapacidade para recordar de algum aspecto importante do trauma.
- Redução do interesse de participar de atividades importantes do dia a dia.
- Sensação de distanciamento de outras pessoas.
- Dificuldade ou incapacidade de ter sentimentos de carinho.
- Sentimento de futuro abreviado, redução das expectativas em relação ao futuro.
3) Excitabilidade aumentada apresentada por duas ou mais das seguintes maneiras:
- Dificuldade para dormir e manter o sono.
- Irritabilidade.
- Dificuldade para concentrar-se.
- Hipervigilância.
- Comportamentos de sobressalto exagerado
Tais sintomas podem iniciar logo após ao evento traumático ou meses depois dele.
Assim, um acidente no trânsito pode trazer além das perdas do momento um sério comprometimento para a reorganização, reconstrução e manutenção da própria vida.
O Brainspotting e o EMDR tem se mostrado ferramentas eficazes para o tratamento dos sintomas gerados por acidentes de trânsito. Por trabalherem diretamente as feridas que ficam em nosso cérebro emocional trazem resultados claros e rápidos.
O EMDR recebeu nota A para o tratamento do Transtorno do Estress Pós traumático pela Sociedade Internacional para os Estudos de Estresse Pos-traumático (A, a nota mais alta que se pode receber), seus resultados podem ser vistos no cérebro através de tomografias que apresentam a significativa redução do estress cerebral após a aplicação de algumas sessões. Graças a técnicas como estas nossas feridas emocionais podem ser cicatrizados em alta velocidade para que possamos levar nossas vidas adiante.
Saiba mais em: www.giovanatessaro.com.br
Fonte de Pauta: Dra. Giovana Tessaro* - Psicóloga - CRP 08/07536-4
* Giovana Tessaro é psicóloga clínica e terapeuta em EMDR e Brainspotting; especializanda em Neuropsicologia e especialista em Administração.
A ferida cerebral ou trauma psicológico ocorre quando passamos por/ou presenciamos situações de estress envolvendo morte ou ameaça de morte ou ameaça de nossa integridade física e moral. Tais traumas também podem ocorrer quando quando a vivência excede nossa capacidade de administrá-la racional e emocionalmente ou quando somos pegos desprevenidos. Nos acidentes de trânsito todas estas possibilidades existem e podem nos levar de um estado de bem estar e controle para respostas de medo intenso, horror e impotência.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) da Associação Americana de Psiquiatria o Transtorno de Estress Pós Traumático é caracterizado por:
1) Revivência do evento traumático de uma ou mais das seguintes maneiras:
- recordações recorrentes e intrusivas do evento por meio de imagens, pensamentos ou percepções- flashbacks.
- sonhos recorrentes com o evento.
- agir ou sentir como se o evento estivesse acontecendo de novo.
- sofrimento profundo ao entrar em contato com conteúdos internos ou do meio ambiente que se assemelhem à algum aspecto do evento.
2) Esquiva de estímulos associados ao trauma e entorpecimentoda das reações caracterizados por três ou mais das seguintes maneiras:
- Esforços para evitar pensamentos e sentimentos relacionados ao evento traumático.
- Esforços para evitar locais, atividades e pessoas que se assemelhem ou estejam relacionados ao evento traumático.
- Incapacidade para recordar de algum aspecto importante do trauma.
- Redução do interesse de participar de atividades importantes do dia a dia.
- Sensação de distanciamento de outras pessoas.
- Dificuldade ou incapacidade de ter sentimentos de carinho.
- Sentimento de futuro abreviado, redução das expectativas em relação ao futuro.
3) Excitabilidade aumentada apresentada por duas ou mais das seguintes maneiras:
- Dificuldade para dormir e manter o sono.
- Irritabilidade.
- Dificuldade para concentrar-se.
- Hipervigilância.
- Comportamentos de sobressalto exagerado
Tais sintomas podem iniciar logo após ao evento traumático ou meses depois dele.
Assim, um acidente no trânsito pode trazer além das perdas do momento um sério comprometimento para a reorganização, reconstrução e manutenção da própria vida.
O Brainspotting e o EMDR tem se mostrado ferramentas eficazes para o tratamento dos sintomas gerados por acidentes de trânsito. Por trabalherem diretamente as feridas que ficam em nosso cérebro emocional trazem resultados claros e rápidos.
O EMDR recebeu nota A para o tratamento do Transtorno do Estress Pós traumático pela Sociedade Internacional para os Estudos de Estresse Pos-traumático (A, a nota mais alta que se pode receber), seus resultados podem ser vistos no cérebro através de tomografias que apresentam a significativa redução do estress cerebral após a aplicação de algumas sessões. Graças a técnicas como estas nossas feridas emocionais podem ser cicatrizados em alta velocidade para que possamos levar nossas vidas adiante.
Saiba mais em: www.giovanatessaro.com.br
Fonte de Pauta: Dra. Giovana Tessaro* - Psicóloga - CRP 08/07536-4
* Giovana Tessaro é psicóloga clínica e terapeuta em EMDR e Brainspotting; especializanda em Neuropsicologia e especialista em Administração.
Tiririca - Uma notável transição de carreira
Ao longo de quase 30 anos aconselhando executivos demitidos pelas empresas em processos de transição de carreira, já vivenciei de tudo um pouco: diretores de administração que montaram lojas, executivos de finanças que passaram a viver de consultoria e executivas que abriram lojas de lingerie. No entanto, a mais notável transição de carreira que pude presenciar é a que está fazendo Francisco Everardo Oliveira Silva, eleito deputado federal com votação recorde pelo PR.
Pessoa de origem humilde e palhaço por profissão, Silva se tornou deputado federal por São Paulo e tem como missão abandonar a carreira que o tornou famoso assumindo outra que pode vir a destruí-lo. Para muitos, trata-se de uma fraude eleitoral, uma vez que Silva fez campanha como palhaço, mas não poderá assumir sua cadeira como tal, devendo se apresentar devidamente trajado, sob o risco de ser cassado por falta de decoro parlamentar.
O Deputado Silva, se não for impedido em função de uma eventual comprovação de analfabetismo, tem um suas mãos uma oportunidade de ouro, ou seja, realizar uma das mais complexas transições de carreira de que se tem notícia no Brasil. Normalmente, buscamos uma nova carreira quando aquela em que atuávamos já não se mostra mais promissora. No caso do Deputado Silva estamos vendo o oposto. Ele deixa uma carreira bem sucedida no ramo circense e vai se aventurar em um cenário que certamente lhe será hostil, pois vai se sentar ao lado de outros 500 e tantos deputados que obtiveram menos votos do que ele e que estarão tentados a mostrar que sua eleição foi um equívoco.
Se escapar dos procuradores que querem sua cassação antes mesmo da diplomação, o Deputado Silva, certamente, não terá um mandato tranquilo. Não poderá exercê-lo com a vestimenta que o tornou famoso e precisará cumprir uma importante promessa – quiçá a única – de sua campanha: explicar ao povo brasileiro o que é que os deputados fazem.
Terá condições para isso? Conseguirá trazer transparência a uma atividade que, no Brasil, sempre foi exercida longe do escrutínio da sociedade? Terá êxito em fugir do enorme interesse que sua atividade parlamentar certamente vai despertar tanto para os outros deputados como para a sociedade como um todo?
Honestamente, gostaria muito de que o Deputado Silva surpreendesse a todos e conseguisse a improvável façanha de conseguir sucesso em uma transição de carreira para lá de complicada. Ele deixa o sucesso para se enveredar por algo que não conhece, trilhando o caminho oposto da maioria dos profissionais que buscam mudar de ares para sobreviver. Eleito com mais de 1,3 milhão de votos, ele tem o compromisso de desvendar aos que o elegeram o que fazem os deputados em Brasília, um compromisso para lá de espinhoso para alguém que sempre soube fazer rir.
Prevejo dias tumultuados para o Deputado Silva, mas torço muito para que ele alcance o sucesso em sua nova profissão, pois não temos muitas notícias de êxito em transições de carreira para atividades para as quais a pessoa não tenha inclinação ou preparo. Se ele conseguir se tornar um deputado valioso para a sociedade, que nos ajude a entender o que fazem os deputados em Brasília, terá realizado uma proeza sem igual.
(*) José Augusto Minarelli é Presidente da Lens & Minarelli, empresa especializada em Outplacement e aconselhamento de carreira.
Pessoa de origem humilde e palhaço por profissão, Silva se tornou deputado federal por São Paulo e tem como missão abandonar a carreira que o tornou famoso assumindo outra que pode vir a destruí-lo. Para muitos, trata-se de uma fraude eleitoral, uma vez que Silva fez campanha como palhaço, mas não poderá assumir sua cadeira como tal, devendo se apresentar devidamente trajado, sob o risco de ser cassado por falta de decoro parlamentar.
O Deputado Silva, se não for impedido em função de uma eventual comprovação de analfabetismo, tem um suas mãos uma oportunidade de ouro, ou seja, realizar uma das mais complexas transições de carreira de que se tem notícia no Brasil. Normalmente, buscamos uma nova carreira quando aquela em que atuávamos já não se mostra mais promissora. No caso do Deputado Silva estamos vendo o oposto. Ele deixa uma carreira bem sucedida no ramo circense e vai se aventurar em um cenário que certamente lhe será hostil, pois vai se sentar ao lado de outros 500 e tantos deputados que obtiveram menos votos do que ele e que estarão tentados a mostrar que sua eleição foi um equívoco.
Se escapar dos procuradores que querem sua cassação antes mesmo da diplomação, o Deputado Silva, certamente, não terá um mandato tranquilo. Não poderá exercê-lo com a vestimenta que o tornou famoso e precisará cumprir uma importante promessa – quiçá a única – de sua campanha: explicar ao povo brasileiro o que é que os deputados fazem.
Terá condições para isso? Conseguirá trazer transparência a uma atividade que, no Brasil, sempre foi exercida longe do escrutínio da sociedade? Terá êxito em fugir do enorme interesse que sua atividade parlamentar certamente vai despertar tanto para os outros deputados como para a sociedade como um todo?
Honestamente, gostaria muito de que o Deputado Silva surpreendesse a todos e conseguisse a improvável façanha de conseguir sucesso em uma transição de carreira para lá de complicada. Ele deixa o sucesso para se enveredar por algo que não conhece, trilhando o caminho oposto da maioria dos profissionais que buscam mudar de ares para sobreviver. Eleito com mais de 1,3 milhão de votos, ele tem o compromisso de desvendar aos que o elegeram o que fazem os deputados em Brasília, um compromisso para lá de espinhoso para alguém que sempre soube fazer rir.
Prevejo dias tumultuados para o Deputado Silva, mas torço muito para que ele alcance o sucesso em sua nova profissão, pois não temos muitas notícias de êxito em transições de carreira para atividades para as quais a pessoa não tenha inclinação ou preparo. Se ele conseguir se tornar um deputado valioso para a sociedade, que nos ajude a entender o que fazem os deputados em Brasília, terá realizado uma proeza sem igual.
(*) José Augusto Minarelli é Presidente da Lens & Minarelli, empresa especializada em Outplacement e aconselhamento de carreira.
SRJ e TJ/SP vão implementar mais seis juizados da mulher
Brasília, 26/11/10 (MJ) - Na próxima segunda-feira, 29, o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, e o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), desembargador Antônio Carlos Viana Santos, assinam convênio para a instalação de mais seis Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher em São Paulo.
O documento será assinado no TJ/SP às 13h. Os juizados terão equipes multidisciplinares para atender as demandas de mulheres ameaçadas ou vítimas de violência física, sexual e psicológica. O convênio, com valor superior a R$ 4 milhões, vai estruturar os juizados dos Fóruns Regionais de Santana, Ipiranga, Santo Amaro, Tatuapé, São Miguel Paulista e Pinheiros.
A SRJ já investiu recursos para a criação de 45 Juizados em todo o país. Destes, 25 já estão em funcionamento.
Primeiro Juizado
Em 2008 foi criado o 1º Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher por meio de convênio assinado entre a Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ) e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP). Já foram distribuídos mais de quatro mil processos neste juizado. A ação de efetivação da Lei Maria da Penha é uma das prioridades do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça.
O documento será assinado no TJ/SP às 13h. Os juizados terão equipes multidisciplinares para atender as demandas de mulheres ameaçadas ou vítimas de violência física, sexual e psicológica. O convênio, com valor superior a R$ 4 milhões, vai estruturar os juizados dos Fóruns Regionais de Santana, Ipiranga, Santo Amaro, Tatuapé, São Miguel Paulista e Pinheiros.
A SRJ já investiu recursos para a criação de 45 Juizados em todo o país. Destes, 25 já estão em funcionamento.
Primeiro Juizado
Em 2008 foi criado o 1º Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher por meio de convênio assinado entre a Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ) e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP). Já foram distribuídos mais de quatro mil processos neste juizado. A ação de efetivação da Lei Maria da Penha é uma das prioridades do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
PAULISTANO SERÁ OBRIGADO A PINTAR TELHADO DA RESIDÊNCIA NA COR BRANCA
Foi aprovado na última quarta feira, 10/11, em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo, o Projeto de Lei 615/2009 do Vereador Goulart, para que a população pinte os telhados de suas casas de branco, de modo a reduzir os efeitos do Aquecimento Global. O parlamentar ressalta a importância de trabalhar em conjunto com a sociedade hoje, para que futuramente a Terra não sofra tanto com os impactos causados pelo homem.
A proposta do Vereador se fundamenta na campanha One Degree Less, lançada no Brasil, que têm como principal objetivo a diminuição de um grau Celsius da temperatura da terra. Esta ação trata de um programa criado pela organização Green Building Council Brasil, uma empresa voltada para desenvolver a indústria da construção sustentável, fundada em março de 2007.
Entre as justificativas, Goulart aponta a redução no gasto com energia para o resfriamento dos imóveis, pois se as coberturas fossem pintadas de branco, iam refletir mais luz solar e absorver menos calor, pois a maioria deles são escuros e emitem apenas 20% da luz solar.
Seguindo este raciocínio, a One Degree Less afirma que as áreas urbanas, chamadas de ilhas de calor apresentam cerca de 1 a 6° C a mais do que as regiões rurais. Isso é resultado da retenção e radiação da luz solar pelos edifícios e o calor do uso de energia elétrica.
Segundo pesquisadores da Lawrence Berklay National Laboratory, da Califórnia, nos Estados Unidos, a monitoração de 10 edifícios, nesta cidade e na Flórida, demonstra que o uso de telhados frios poupa, para moradores e proprietários, de 20 a 70% do uso anual de energia de resfriamento.
Os telhados pintados de branco, ou de outra cor clara, possuem reflexão de 60% ou mais, os efeitos de incidência solar diminuiriam, ou seja, a cada 100 metros quadrados pintados, compensaria 10 toneladas de emissão de CO2. Se em 20 anos todos as coberturas forem pintadas, teremos o efeito de tirar metade dos carro que rodam em todo o mundo a cada ano deste programa.
“Antes de pensarmos que a medida é difícil de ser aplicada ou em qualquer argumento contrário, é importante ressaltar que se trata de uma ação para a preservação do meio ambiente e isso carece de atitudes rígidas, afirma o Vereador Goulart autor do Projeto de Lei. “Dessa forma, a lei ajudará a combater o aquecimento global. Isso é bom para o meio ambiente e para os cidadãos da cidade de São Paulo que poderão conviver em uma cidade melhor’’, ressalta.
A proposta do Vereador se fundamenta na campanha One Degree Less, lançada no Brasil, que têm como principal objetivo a diminuição de um grau Celsius da temperatura da terra. Esta ação trata de um programa criado pela organização Green Building Council Brasil, uma empresa voltada para desenvolver a indústria da construção sustentável, fundada em março de 2007.
Entre as justificativas, Goulart aponta a redução no gasto com energia para o resfriamento dos imóveis, pois se as coberturas fossem pintadas de branco, iam refletir mais luz solar e absorver menos calor, pois a maioria deles são escuros e emitem apenas 20% da luz solar.
Seguindo este raciocínio, a One Degree Less afirma que as áreas urbanas, chamadas de ilhas de calor apresentam cerca de 1 a 6° C a mais do que as regiões rurais. Isso é resultado da retenção e radiação da luz solar pelos edifícios e o calor do uso de energia elétrica.
Segundo pesquisadores da Lawrence Berklay National Laboratory, da Califórnia, nos Estados Unidos, a monitoração de 10 edifícios, nesta cidade e na Flórida, demonstra que o uso de telhados frios poupa, para moradores e proprietários, de 20 a 70% do uso anual de energia de resfriamento.
Os telhados pintados de branco, ou de outra cor clara, possuem reflexão de 60% ou mais, os efeitos de incidência solar diminuiriam, ou seja, a cada 100 metros quadrados pintados, compensaria 10 toneladas de emissão de CO2. Se em 20 anos todos as coberturas forem pintadas, teremos o efeito de tirar metade dos carro que rodam em todo o mundo a cada ano deste programa.
“Antes de pensarmos que a medida é difícil de ser aplicada ou em qualquer argumento contrário, é importante ressaltar que se trata de uma ação para a preservação do meio ambiente e isso carece de atitudes rígidas, afirma o Vereador Goulart autor do Projeto de Lei. “Dessa forma, a lei ajudará a combater o aquecimento global. Isso é bom para o meio ambiente e para os cidadãos da cidade de São Paulo que poderão conviver em uma cidade melhor’’, ressalta.
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010
A enxaqueca pode estar com os dias contados
O ser humano deve ser compreendido em toda a sua complexidade para assim entender e tratar suas doenças. Isso é o que afirma a Medicina Antroposófica, prática que contabiliza quase um século de existência e busca oferecer qualidade de vida ao indivíduo, levando em consideração a saúde e não a doença.
Pesquisadores que trabalham com qualidade de vida utilizam o conceito da salutogênese – foco na saúde e não na doença – para definir as áreas em que o indivíduo pode se sentir melhor. Atualmente, qualquer pessoa, doente ou não, pode visitar um médico antroposófico. Muitas mães procuram estes médicos para serem instruídas sobre como se dá o desenvolvimento infantil - o que oferecer na alimentação, brincadeiras, estímulos adequados para o andar, falar e pensar, como explicar o mundo e os sentidos para a criança, etc.
Para entender como funciona esta prática, uma situação cotidiana pode ser tomada como exemplo. Em consulta com um paciente que sofre de enxaqueca, o médico antroposófico vai considerar o quadro clínico do paciente como qualquer outro profissional, mas também vai pesquisar sua vitalidade, biografia, qualidade de vida, entre outros aspectos. “Não raramente este paciente é um indivíduo que se ocupa demais com pensamentos e possibilidades, de coisas futuras com pouca ou nenhuma razão ou probabilidade de acontecer – são pré-ocupados. Funciona como que se tivéssemos chamado para a cabeça uma atividade metabólica que deveria estar contida no aparelho digestivo, por exemplo”, explica a médica Elaine Marasca, presidente da LUAAMA (Liga dos Usuários e Amigos da Arte Médica Ampliada).
Segunda ela, “o lugar do metabolismo neste caso é no estômago e não na cabeça. Na cabeça não pode haver um fluxo de sangue em excesso e, quando isso acontece, ela acena fortemente, com dor, avisando que o metabolismo está ‘desviado’. Com o tratamento antroposófico, o metabolismo é recolocado em seu devido lugar e a restituição dos processos envolvidos vai evitar que os sintomas se repitam”, afirma Dra. Elaine.
Na medicina antroposófica, a origem de algum desequilíbrio pode ser identificada e transformada por meio de uma terapêutica que envolve o uso de medicamentos produzidos com substâncias da natureza – minerais, plantas e até de alguns animais e de fitoterápicos. Em alguns casos, o uso concomitante de medicamentos alopáticos é indicado. “O médico antroposófico também orienta sobre a alimentação, o estilo de vida e a saúde em geral. A prática médica antroposófica entende o ser humano de forma integral e integrada, em suas diversas estruturas e contextos”, comenta a médica.
Aos leigos, a medicina antroposófica, em primeira análise, pode não ser muito tangível. Entretanto, a aplicação da antroposofia na saúde humana promove qualidade de vida, atua de forma preventiva, equilibra o ritmo do organismo e considera aspectos que a medicina tradicional não leva em consideração.
Pesquisadores que trabalham com qualidade de vida utilizam o conceito da salutogênese – foco na saúde e não na doença – para definir as áreas em que o indivíduo pode se sentir melhor. Atualmente, qualquer pessoa, doente ou não, pode visitar um médico antroposófico. Muitas mães procuram estes médicos para serem instruídas sobre como se dá o desenvolvimento infantil - o que oferecer na alimentação, brincadeiras, estímulos adequados para o andar, falar e pensar, como explicar o mundo e os sentidos para a criança, etc.
Para entender como funciona esta prática, uma situação cotidiana pode ser tomada como exemplo. Em consulta com um paciente que sofre de enxaqueca, o médico antroposófico vai considerar o quadro clínico do paciente como qualquer outro profissional, mas também vai pesquisar sua vitalidade, biografia, qualidade de vida, entre outros aspectos. “Não raramente este paciente é um indivíduo que se ocupa demais com pensamentos e possibilidades, de coisas futuras com pouca ou nenhuma razão ou probabilidade de acontecer – são pré-ocupados. Funciona como que se tivéssemos chamado para a cabeça uma atividade metabólica que deveria estar contida no aparelho digestivo, por exemplo”, explica a médica Elaine Marasca, presidente da LUAAMA (Liga dos Usuários e Amigos da Arte Médica Ampliada).
Segunda ela, “o lugar do metabolismo neste caso é no estômago e não na cabeça. Na cabeça não pode haver um fluxo de sangue em excesso e, quando isso acontece, ela acena fortemente, com dor, avisando que o metabolismo está ‘desviado’. Com o tratamento antroposófico, o metabolismo é recolocado em seu devido lugar e a restituição dos processos envolvidos vai evitar que os sintomas se repitam”, afirma Dra. Elaine.
Na medicina antroposófica, a origem de algum desequilíbrio pode ser identificada e transformada por meio de uma terapêutica que envolve o uso de medicamentos produzidos com substâncias da natureza – minerais, plantas e até de alguns animais e de fitoterápicos. Em alguns casos, o uso concomitante de medicamentos alopáticos é indicado. “O médico antroposófico também orienta sobre a alimentação, o estilo de vida e a saúde em geral. A prática médica antroposófica entende o ser humano de forma integral e integrada, em suas diversas estruturas e contextos”, comenta a médica.
Aos leigos, a medicina antroposófica, em primeira análise, pode não ser muito tangível. Entretanto, a aplicação da antroposofia na saúde humana promove qualidade de vida, atua de forma preventiva, equilibra o ritmo do organismo e considera aspectos que a medicina tradicional não leva em consideração.
NTU apresenta propostas para o próximo governo federal
As eleições presidenciais são momentos propícios para a discussão dos rumos do País. Dentro deste contexto, a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) ressalta a importância de políticas públicas sobre mobilidade urbana, importante fator de desenvolvimento econômico e social. A priorização do transporte coletivo contribui diretamente para a construção de cidades sustentáveis e que ofereçam qualidade de vida para seus cidadãos.
Uma das propostas legislativas da NTU é a aprovação do Projeto de Lei da Câmara, PLC nº 166/2010, que fixa as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, atualmente em tramitação no Senado. O PLC nº 166/2010 tem o objetivo geral de promover a integração entre os diferentes meios de transporte, motorizados e não motorizados, e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas nas grandes cidades. “Essa lei, quando aprovada, será um importante instrumento de integração das ações de planejamento e desenvolvimento urbano, de complementação das políticas de erradicação da pobreza e de melhoria das condições de mobilidade nas metrópoles brasileiras”, afirma Marcos Bicalho dos Santos, diretor superintendente da NTU.
A NTU defende a implementação de um Programa Nacional de Mobilidade Urbana para investimentos em sistemas estruturais de transporte público coletivo nas capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes. A entidade destaca o Bus Rapid Transit (BRT) como a melhor alternativa para os problemas de mobilidade das grandes cidades brasileiras. Os BRTs são ônibus articulados ou biarticulados de alta capacidade, com tecnologias mais limpas e que trafegam em faixas próprias, conferindo maior velocidade e confiabilidade aos serviços de transporte coletivo. O sistema se destaca pelo menor custo e tempo de implantação, maior permeabilidade dos trajetos e aumento da qualidade do serviço ofertado, com mais conforto, velocidade e comodidade.
“A adoção do BRT é a solução que melhor atende às limitações econômicas e de tempo enfrentadas atualmente, além de ser ambientalmente correta. A evolução tecnológica deflagrada pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) propiciou reduções significativas nas emissões de materiais particulados, principalmente pela introdução de motores com gerenciamento eletrônico da injeção de combustível. A partir de 2012 as emissões devem cair ainda mais com a adoção de motores padrão P-7, movidos a óleo diesel com baixos teores de enxofre e dotados de filtros cerâmicos nos escapamentos”, comenta Bicalho.
Custeio das gratuidades
A inclusão de fontes de custeio nos orçamentos públicos para as gratuidades e benefícios tarifários também é defendida pela NTU. Levantamento da entidade aponta que, em média, 34% dos usuários de transportes públicos coletivos têm direito a gratuidades ou abatimentos nas tarifas. “Esses benefícios são importantes ferramentas de inclusão social e defendemos sua manutenção. Entretanto, eles não devem onerar os usuários pagantes. Os ônus devem ser assumidos por toda a sociedade”, diz Bicalho. “Com novas fontes de custeio para esses benefícios, é possível reduzir o preço das passagens em cerca de 17%, estimulando o uso dos serviços de transporte coletivo público.”
Vale-Transporte
A implantação do Vale-Transporte há 25 anos representou um avanço no campo social ao reconhecer o transporte público como um serviço essencial para a viabilização econômica das cidades. O benefício solucionou a questão do alto nível de comprometimento dos salários, principalmente dos trabalhadores de baixa renda, com as despesas de deslocamentos.
O Vale-Transporte é o meio de pagamento utilizado por 47% dos usuários do transporte público, o qual responde por mais de 50% do total de viagens motorizadas realizadas em território urbano no Brasil. Por esse motivo, a NTU defende a preservação, o fortalecimento e a ampliação do Vale-Transporte por meio da sua inclusão como direito social do trabalhador na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
Cidades de médio porte
A realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil motivou a criação do PAC (Programa de Aceleração do Desenvolvimento) da Mobilidade Urbana, no qual as 12 cidades-sede da Copa do Mundo serão beneficiadas com a implementação de projetos de aumento da capacidade operacional da rede de transportes urbanos e metropolitanos. A NTU destaca também a importância de investimentos em municípios de médio porte, com população entre 100 mil e 500 mil habitantes. “A implantação de vias preferenciais para circulação de ônibus em cidades médias não exige alto custo e oferece muitos benefícios para os habitantes dessas cidades, proporcionando melhor qualidade de vida”, comenta Bicalho.
Incentivos
A melhoria da qualidade do transporte coletivo nas áreas urbanas é fundamental para que este se torne de fato uma alternativa para os que utilizam transporte motorizado individual. Além de investimentos no setor, é necessária a criação de restrições ao uso indiscriminado de automóveis e motos em grandes cidades, como a cobrança de pedágios urbanos. A oneração do uso de acordo com o princípio poluidor-pagador também é importante. Segundo dados da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), os usuários de automóveis consomem 13 vezes mais energia e poluem 17 vezes mais que os de ônibus. “O incentivo ao uso do transporte coletivo é vital para a sustentabilidade e a qualidade de vida das grandes metrópoles”, pondera Bicalho.
A NTU também defende incentivos para a renovação da frota nacional de ônibus urbanos com veículos acessíveis e equipados com motores mais eficientes e com emissões reduzidas. Atualmente, são 105 mil veículos em operação no Brasil, o que exige um esforço de renovação contínuo que atinge a marca de 15 mil novos ônibus por ano. A aquisição de novos veículos pelas empresas de transporte público hoje se dá basicamente por meio do FINAME, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Novas fontes de financiamentos, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), possibilitariam mais investimentos na renovação da frota, oferecendo mais qualidade e conforto aos usuários”, finaliza Bicalho.
Uma das propostas legislativas da NTU é a aprovação do Projeto de Lei da Câmara, PLC nº 166/2010, que fixa as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, atualmente em tramitação no Senado. O PLC nº 166/2010 tem o objetivo geral de promover a integração entre os diferentes meios de transporte, motorizados e não motorizados, e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas nas grandes cidades. “Essa lei, quando aprovada, será um importante instrumento de integração das ações de planejamento e desenvolvimento urbano, de complementação das políticas de erradicação da pobreza e de melhoria das condições de mobilidade nas metrópoles brasileiras”, afirma Marcos Bicalho dos Santos, diretor superintendente da NTU.
A NTU defende a implementação de um Programa Nacional de Mobilidade Urbana para investimentos em sistemas estruturais de transporte público coletivo nas capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes. A entidade destaca o Bus Rapid Transit (BRT) como a melhor alternativa para os problemas de mobilidade das grandes cidades brasileiras. Os BRTs são ônibus articulados ou biarticulados de alta capacidade, com tecnologias mais limpas e que trafegam em faixas próprias, conferindo maior velocidade e confiabilidade aos serviços de transporte coletivo. O sistema se destaca pelo menor custo e tempo de implantação, maior permeabilidade dos trajetos e aumento da qualidade do serviço ofertado, com mais conforto, velocidade e comodidade.
“A adoção do BRT é a solução que melhor atende às limitações econômicas e de tempo enfrentadas atualmente, além de ser ambientalmente correta. A evolução tecnológica deflagrada pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) propiciou reduções significativas nas emissões de materiais particulados, principalmente pela introdução de motores com gerenciamento eletrônico da injeção de combustível. A partir de 2012 as emissões devem cair ainda mais com a adoção de motores padrão P-7, movidos a óleo diesel com baixos teores de enxofre e dotados de filtros cerâmicos nos escapamentos”, comenta Bicalho.
Custeio das gratuidades
A inclusão de fontes de custeio nos orçamentos públicos para as gratuidades e benefícios tarifários também é defendida pela NTU. Levantamento da entidade aponta que, em média, 34% dos usuários de transportes públicos coletivos têm direito a gratuidades ou abatimentos nas tarifas. “Esses benefícios são importantes ferramentas de inclusão social e defendemos sua manutenção. Entretanto, eles não devem onerar os usuários pagantes. Os ônus devem ser assumidos por toda a sociedade”, diz Bicalho. “Com novas fontes de custeio para esses benefícios, é possível reduzir o preço das passagens em cerca de 17%, estimulando o uso dos serviços de transporte coletivo público.”
Vale-Transporte
A implantação do Vale-Transporte há 25 anos representou um avanço no campo social ao reconhecer o transporte público como um serviço essencial para a viabilização econômica das cidades. O benefício solucionou a questão do alto nível de comprometimento dos salários, principalmente dos trabalhadores de baixa renda, com as despesas de deslocamentos.
O Vale-Transporte é o meio de pagamento utilizado por 47% dos usuários do transporte público, o qual responde por mais de 50% do total de viagens motorizadas realizadas em território urbano no Brasil. Por esse motivo, a NTU defende a preservação, o fortalecimento e a ampliação do Vale-Transporte por meio da sua inclusão como direito social do trabalhador na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
Cidades de médio porte
A realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil motivou a criação do PAC (Programa de Aceleração do Desenvolvimento) da Mobilidade Urbana, no qual as 12 cidades-sede da Copa do Mundo serão beneficiadas com a implementação de projetos de aumento da capacidade operacional da rede de transportes urbanos e metropolitanos. A NTU destaca também a importância de investimentos em municípios de médio porte, com população entre 100 mil e 500 mil habitantes. “A implantação de vias preferenciais para circulação de ônibus em cidades médias não exige alto custo e oferece muitos benefícios para os habitantes dessas cidades, proporcionando melhor qualidade de vida”, comenta Bicalho.
Incentivos
A melhoria da qualidade do transporte coletivo nas áreas urbanas é fundamental para que este se torne de fato uma alternativa para os que utilizam transporte motorizado individual. Além de investimentos no setor, é necessária a criação de restrições ao uso indiscriminado de automóveis e motos em grandes cidades, como a cobrança de pedágios urbanos. A oneração do uso de acordo com o princípio poluidor-pagador também é importante. Segundo dados da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), os usuários de automóveis consomem 13 vezes mais energia e poluem 17 vezes mais que os de ônibus. “O incentivo ao uso do transporte coletivo é vital para a sustentabilidade e a qualidade de vida das grandes metrópoles”, pondera Bicalho.
A NTU também defende incentivos para a renovação da frota nacional de ônibus urbanos com veículos acessíveis e equipados com motores mais eficientes e com emissões reduzidas. Atualmente, são 105 mil veículos em operação no Brasil, o que exige um esforço de renovação contínuo que atinge a marca de 15 mil novos ônibus por ano. A aquisição de novos veículos pelas empresas de transporte público hoje se dá basicamente por meio do FINAME, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Novas fontes de financiamentos, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), possibilitariam mais investimentos na renovação da frota, oferecendo mais qualidade e conforto aos usuários”, finaliza Bicalho.
Relatório do Planeta Vivo 2010 revela a redução de recursos naturais em ritmo alarmante
As últimas análises demonstram que as populações de espécies tropicais estão em queda livre e a demanda humana por recursos naturais sobe vertiginosamente e chega a 50% a mais do que o planeta pode suportar. Isto é o que revela a edição de 2010 do Relatório do Planeta Vivo, da Rede WWF, publicação que apresenta a principal pesquisa sobre a saúde do planeta. O relatório bianual da Rede WWF, produzido em colaboração com a Sociedade Zoológica de Londres e a Global Footprint Network, utiliza o Índice do Planeta Vivo para medir a saúde de quase 8 mil populações de mais de 2.500 espécies. Esse índice mundial demonstra uma redução de 30% desde 1970. O declínio é mais acentuado nas regiões tropicais, onde se verifica uma queda de 60% em menos de 40 anos.
“É alarmante o ritmo da perda de biodiversidade que se verifica nos países de baixa renda, em sua maioria situados nos trópicos, enquanto o mundo desenvolvido vive num falso paraíso, alimentado pelo consumo excessivo e elevadas emissões de carbono”, declarou Jim Leape, diretor geral da Rede WWF.
O Relatório mostra que, em algumas áreas temperadas, houve uma recuperação promissora de populações de espécies -- graças, em parte, ao aumento dos esforços de conservação da natureza e a um melhor controle da poluição e do lixo. No entanto, nas áreas tropicais, houve uma queda de quase 70% nas populações aquáticas (água doce) que foram rastreadas – esse percentual corresponde ao maior declínio já mensurado em quaisquer espécies, em áreas terrestres ou nos oceanos. “As espécies são a base dos ecossistemas,” afirmou Jonathan Baillie, diretor do Programa de Conservação da Sociedade Zoológica de Londres. “Ecossistemas saudáveis constituem as fundações de tudo o que nós temos – se perdemos isso, destruímos o sistema do qual depende a vida”, completou Baillie.
A Pegada Ecológica -- um dos indicadores utilizados no Relatório -- demonstra que a nossa demanda por recursos naturais duplicou desde 1966 e que utilizamos o equivalente a um planeta e meio para sustentar nossas atividades. Se continuarmos a viver além da capacidade do planeta, até 2030 precisaremos de uma capacidade produtiva equivalente a dois planetas para satisfazer os níveis anuais da nossa demanda.
"O Relatório demonstra que, se as tendências atuais de consumo forem mantidas, chegaremos a um ponto sem retorno,” acrescentou Leape. A conclusão é de que “seriam necessários quatro planetas e meio (4,5) para atender a uma população mundial num estilo de vida equiparável ao de quem vive hoje nos Emirados Árabes Unidos ou nos Estados Unidos."O carbono é o principal culpado por levar o planeta a usar uma espécie de “cheque sem fundos” ecológico. Nossa pegada de carbono aumentou de forma assustadora e nesses últimos 50 anos multiplicou-se por onze. Isso significa que hoje o carbono é responsável por mais da metade da Pegada Ecológica mundial.
Os dez países com a maior Pegada Ecológica per capita são: Emirados Árabes Unidos, Catar, Dinamarca, Bélgica, Estados Unidos, Estônia, Canadá, Austrália, Kuwait e Irlanda. O Brasil ocupa a 56º posição neste ranking. Os 32 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre os quais se incluem as mais ricas economias mundiais, são responsáveis por quase 40% da Pegada mundial. Os países do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – têm o dobro dos habitantes dos países da OCDE e, segundo o Relatório, sua Pegada per capita atual segue na mesma trajetória da OCDE; se for mantido esse modelo de desenvolvimento, o BRIC irá ultrapassar o índice per capita da Pegada da OCDE.
"Países que mantêm um nível elevado de dependência dos recursos (naturais) colocam em risco sua própria economia”, alertou Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network. “Os países que conseguem proporcionar um nível mais elevado de qualidade de vida com a menor demanda ecológica atenderão o interesse mundial e, mais do que isso, vão se tornar os líderes de um mundo com recursos limitados”, completou Wackernagel.
O Relatório mostra novas análises que comprovam que o declínio mais agudo da biodiversidade ocorre em países de baixa renda. Em menos de 40 anos, esses países sofreram uma queda de 60% em sua biodiversidade. A maior Pegada é a dos países de alta renda. Em média, a Pegada desses países é cinco vezes maior do que a dos países de baixa renda. Isso sugere que o consumo em nível não-sustentável das nações mais ricas está baseado, em grande parte, no esgotamento dos recursos naturais das nações mais pobres; e que, muitas vezes, essas nações mais pobres são também as mais ricas em recursos naturais e estão situadas em regiões tropicais.
O Relatório do Planeta Vivo (RPV) mostra, também, que uma grande Pegada e um elevado nível de consumo – muitas vezes mantido às custas dos outros – não se refletem num nível elevado de desenvolvimento. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas -- baseado na expectativa de vida, renda e nível de instrução – pode ser alto em países com uma Pegada média.
O RPV aponta as soluções necessárias para garantir que o planeta possa aguentar a população mundial que, segundo projeções, será de mais de nove bilhões de pessoas em 2050. Entre as questões críticas a serem abordadas para reduzir a Pegada incluem-se a dieta e o consumo energético, assim como maiores esforços para valorizar e investir em nosso capital natural.
“O desafio colocado pelo Relatório do Planeta Vivo é bem claro”, disse Leape. “Precisamos, de alguma maneira, encontrar uma forma de satisfazer as necessidades de uma população crescente e cada vez mais próspera e, ao mesmo tempo, nos manter dentro dos limites dos recursos deste planeta, que é um só. Precisamos, todos nós, encontrar uma maneira de fazer melhores escolhas em nosso consumo e em nossa forma de produção e uso de energia", concluiu.
Desafio do Brasil é crescer sem destruir
O Brasil possui uma alta biocapacidade, mas isso não nos coloca em uma situação confortável. As mudanças nos hábitos de consumo da população brasileira e a demanda crescente por produtos agrícolas têm pressionado os recursos naturais, aumentado a Pegada Ecológica do país. Hoje, a média de consumo da população brasileira já chega a 2,1 hectares por pessoa e a soma do consumo de todas as pessoas mostra que no Brasil já estamos consumindo mais de um planeta.
Esse modelo é insustentável e preocupante. “A redução da desigualdade com aumento do poder aquisitivo da população brasileira é uma conquista positiva. No entanto, também nos coloca frente a um grande desafio que é o de crescer sem esgotar nossos recursos naturais”, destaca a Secretária-Geral do WWF-Brasil, Denise Hamú.
As riquezas naturais são parte dos ativos necessários ao crescimento econômico que estamos presenciando, mas deve existir sempre um equilíbrio entre o que é consumido e o que a natureza pode prover. Para Hamú, esta é a principal mensagem do Relatório Planeta Vivo 2010.“O estudo é uma ferramenta importante para os tomadores de decisão estimularem uma economia de baixo carbono, uma economia verde, criando novas oportunidades de crescimento para o País e protegendo os serviços ecossistêmicos que são a base de nosso desenvolvimento econômico”, afirma.
O Relatório traz indicadores que apontam o quanto está sendo consumido - a pegada ecológica e a pegada hidrológica - e o quanto o planeta pode prover em recursos naturais renováveis - a biocapacidade. “O desafio será manter esses fatores balanceados para que possamos garantir um desenvolvimento sustentável no Planeta”, diz o coordenador do Programa Pantanal do WWF-Brasil, Michael Becker.
Segundo ele, para que haja esse equilíbrio, além de políticas de proteção de áreas importantes para as espécies, é importante valorizar produtos sustentáveis e certificados e aperfeiçoar mecanismos de monitoramento que possibilitem a redução de impactos, como o cálculo da Pegada Ecológica pelas cidades.
“É alarmante o ritmo da perda de biodiversidade que se verifica nos países de baixa renda, em sua maioria situados nos trópicos, enquanto o mundo desenvolvido vive num falso paraíso, alimentado pelo consumo excessivo e elevadas emissões de carbono”, declarou Jim Leape, diretor geral da Rede WWF.
O Relatório mostra que, em algumas áreas temperadas, houve uma recuperação promissora de populações de espécies -- graças, em parte, ao aumento dos esforços de conservação da natureza e a um melhor controle da poluição e do lixo. No entanto, nas áreas tropicais, houve uma queda de quase 70% nas populações aquáticas (água doce) que foram rastreadas – esse percentual corresponde ao maior declínio já mensurado em quaisquer espécies, em áreas terrestres ou nos oceanos. “As espécies são a base dos ecossistemas,” afirmou Jonathan Baillie, diretor do Programa de Conservação da Sociedade Zoológica de Londres. “Ecossistemas saudáveis constituem as fundações de tudo o que nós temos – se perdemos isso, destruímos o sistema do qual depende a vida”, completou Baillie.
A Pegada Ecológica -- um dos indicadores utilizados no Relatório -- demonstra que a nossa demanda por recursos naturais duplicou desde 1966 e que utilizamos o equivalente a um planeta e meio para sustentar nossas atividades. Se continuarmos a viver além da capacidade do planeta, até 2030 precisaremos de uma capacidade produtiva equivalente a dois planetas para satisfazer os níveis anuais da nossa demanda.
"O Relatório demonstra que, se as tendências atuais de consumo forem mantidas, chegaremos a um ponto sem retorno,” acrescentou Leape. A conclusão é de que “seriam necessários quatro planetas e meio (4,5) para atender a uma população mundial num estilo de vida equiparável ao de quem vive hoje nos Emirados Árabes Unidos ou nos Estados Unidos."O carbono é o principal culpado por levar o planeta a usar uma espécie de “cheque sem fundos” ecológico. Nossa pegada de carbono aumentou de forma assustadora e nesses últimos 50 anos multiplicou-se por onze. Isso significa que hoje o carbono é responsável por mais da metade da Pegada Ecológica mundial.
Os dez países com a maior Pegada Ecológica per capita são: Emirados Árabes Unidos, Catar, Dinamarca, Bélgica, Estados Unidos, Estônia, Canadá, Austrália, Kuwait e Irlanda. O Brasil ocupa a 56º posição neste ranking. Os 32 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre os quais se incluem as mais ricas economias mundiais, são responsáveis por quase 40% da Pegada mundial. Os países do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – têm o dobro dos habitantes dos países da OCDE e, segundo o Relatório, sua Pegada per capita atual segue na mesma trajetória da OCDE; se for mantido esse modelo de desenvolvimento, o BRIC irá ultrapassar o índice per capita da Pegada da OCDE.
"Países que mantêm um nível elevado de dependência dos recursos (naturais) colocam em risco sua própria economia”, alertou Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network. “Os países que conseguem proporcionar um nível mais elevado de qualidade de vida com a menor demanda ecológica atenderão o interesse mundial e, mais do que isso, vão se tornar os líderes de um mundo com recursos limitados”, completou Wackernagel.
O Relatório mostra novas análises que comprovam que o declínio mais agudo da biodiversidade ocorre em países de baixa renda. Em menos de 40 anos, esses países sofreram uma queda de 60% em sua biodiversidade. A maior Pegada é a dos países de alta renda. Em média, a Pegada desses países é cinco vezes maior do que a dos países de baixa renda. Isso sugere que o consumo em nível não-sustentável das nações mais ricas está baseado, em grande parte, no esgotamento dos recursos naturais das nações mais pobres; e que, muitas vezes, essas nações mais pobres são também as mais ricas em recursos naturais e estão situadas em regiões tropicais.
O Relatório do Planeta Vivo (RPV) mostra, também, que uma grande Pegada e um elevado nível de consumo – muitas vezes mantido às custas dos outros – não se refletem num nível elevado de desenvolvimento. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas -- baseado na expectativa de vida, renda e nível de instrução – pode ser alto em países com uma Pegada média.
O RPV aponta as soluções necessárias para garantir que o planeta possa aguentar a população mundial que, segundo projeções, será de mais de nove bilhões de pessoas em 2050. Entre as questões críticas a serem abordadas para reduzir a Pegada incluem-se a dieta e o consumo energético, assim como maiores esforços para valorizar e investir em nosso capital natural.
“O desafio colocado pelo Relatório do Planeta Vivo é bem claro”, disse Leape. “Precisamos, de alguma maneira, encontrar uma forma de satisfazer as necessidades de uma população crescente e cada vez mais próspera e, ao mesmo tempo, nos manter dentro dos limites dos recursos deste planeta, que é um só. Precisamos, todos nós, encontrar uma maneira de fazer melhores escolhas em nosso consumo e em nossa forma de produção e uso de energia", concluiu.
Desafio do Brasil é crescer sem destruir
O Brasil possui uma alta biocapacidade, mas isso não nos coloca em uma situação confortável. As mudanças nos hábitos de consumo da população brasileira e a demanda crescente por produtos agrícolas têm pressionado os recursos naturais, aumentado a Pegada Ecológica do país. Hoje, a média de consumo da população brasileira já chega a 2,1 hectares por pessoa e a soma do consumo de todas as pessoas mostra que no Brasil já estamos consumindo mais de um planeta.
Esse modelo é insustentável e preocupante. “A redução da desigualdade com aumento do poder aquisitivo da população brasileira é uma conquista positiva. No entanto, também nos coloca frente a um grande desafio que é o de crescer sem esgotar nossos recursos naturais”, destaca a Secretária-Geral do WWF-Brasil, Denise Hamú.
As riquezas naturais são parte dos ativos necessários ao crescimento econômico que estamos presenciando, mas deve existir sempre um equilíbrio entre o que é consumido e o que a natureza pode prover. Para Hamú, esta é a principal mensagem do Relatório Planeta Vivo 2010.“O estudo é uma ferramenta importante para os tomadores de decisão estimularem uma economia de baixo carbono, uma economia verde, criando novas oportunidades de crescimento para o País e protegendo os serviços ecossistêmicos que são a base de nosso desenvolvimento econômico”, afirma.
O Relatório traz indicadores que apontam o quanto está sendo consumido - a pegada ecológica e a pegada hidrológica - e o quanto o planeta pode prover em recursos naturais renováveis - a biocapacidade. “O desafio será manter esses fatores balanceados para que possamos garantir um desenvolvimento sustentável no Planeta”, diz o coordenador do Programa Pantanal do WWF-Brasil, Michael Becker.
Segundo ele, para que haja esse equilíbrio, além de políticas de proteção de áreas importantes para as espécies, é importante valorizar produtos sustentáveis e certificados e aperfeiçoar mecanismos de monitoramento que possibilitem a redução de impactos, como o cálculo da Pegada Ecológica pelas cidades.
Depressão: a evolução no tratamento
Falar abertamente sobre a depressão nem sempre é fácil, pois apesar de ser uma doença descrita há quase 3 mil anos com os mesmos sintomas conhecidos atualmente, há ainda um misto de desconhecimento e preconceito, principalmente com relação aos medicamentos usados no seu tratamento. Porém, com a evolução da ciência, novas classes terapêuticas surgiram e são cada vez mais eficazes no controle e tratamento da depressão, doença provocada por alterações químicas do cérebro, mais especificamente, quando uma diminuição na oferta de substâncias conhecidas por neurotransmissores, responsáveis por sensações como felicidade e prazer. A depressão não tem cura, mas tem tratamento.
De acordo com o médico assistente do Grupo de Estudos de Doenças Afetivas (Depressão e Transtorno Bipolar) do Instituto de Psiquiatria do HC - Universidade de São Paulo (USP), Frederico Navas Demétrio, os medicamentos para o combate à depressão têm evoluído ao longo dos anos e atuado no organismo de maneira mais eficaz, com diminuição significativa dos efeitos adversos. Entre eles, a pouca interferência no peso e na libido, além de baixa probabilidade de interação medicamentosa, inclusive com anticoncepcionais, o que é um ganho para as mulheres. “Essa nova era do tratamento é marcada por um importante avanço dentro da 3ª geração de medicamentos antidepressivos, os chamados Duais”, afirma Demétrio. Um exemplo é a desvenlafaxina, que age como inibidora da recaptação da serotonina (5-HT) e da norepinefrina (NE), substâncias do sistema nervoso, que são diretamente relacionadas ao mecanismo da depressão.
O especialista explica que, nos últimos 20 anos, os antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), – considerados antidepressivos de 2º geração - foram os medicamentos mais prescritos para o tratamento da depressão. Eles mostraram eficácia com muito menores índices de eventos adversos observados nos antidepressivos de 1° geração (chamados de tricíclicos), responsáveis pelo baixo índice de adesão ao tratamento pelos pacientes. “No entanto, quando se compara os ISRS aos da 3º geração, estes últimos conseguem um incremento na eficácia do tratamento por atuar também na noradrenalina, além da serotonina”, completa o especialista.
Aliado ao tratamento medicamentoso e da psicoterapia, é importante a prática de atividades físicas, pois liberam endorfina, substância que causa sensações de alegria e bem-estar. Isso acontece porque o cérebro de uma pessoa diagnosticada com depressão apresenta alterações químicas que precisam ser equilibradas, especialmente no sistema nervoso, responsável pelos níveis de humor, alegria, tristeza, energia e interesse.
Pesquisa divulgada em setembro de 2009 pela Organização Mundial da Saúde alerta que nos próximos 20 anos a depressão deverá ser a doença mais comum do mundo, mais prevalente do que doenças cardíacas ou câncer. Na divisão entre sexos, a mulher possui maior tendência à depressão do que os homens, segundo Demétrio, por conta das questões hormonais. Ele esclarece ainda que o desequilíbrio químico causado pelo quadro depressivo tem grandes efeitos nos sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) e na menopausa.
Alguns dos sintomas da depressão são: humor deprimido, perda de interesse em fazer coisas que antes eram motivo de prazer, insônia ou muita sonolência, falta de concentração e dificuldade de tomar decisões, agitação ou lentificação dos movimentos, alterações no peso e apetite, fadiga diária, sensação de inutilidade e até pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
Segundo Demétrio, a falta de percepção desses sinais dados pelo organismo ou a insistência em interpretá-los como normais ou passageiros pode mascarar a doença, dando a ela diversas faces diferentes da verdadeira e favorecendo uma evolução cada vez pior com o tempo. “A depressão também possui uma diferença muito importante no seu tratamento, pois ao contrário de uma gripe ou febre, o tratamento deve continuar por vários meses após o desaparecimento dos sintomas, caso contrário poderá haver uma recaída do paciente. Por isso que a orientação médica é tão importante na remissão da depressão”, conclui o especialista.
Alguns tipos de depressão existentes
• Bipolar: alternada com períodos de euforia e de estabilidade
• Psicótica: com delírios ou alucinações
• Atípica: padrão diferente do habitual, com aumento do peso e apetite
• Pós-parto
• Sazonal: relacionada com época do ano, geralmente outono e inverno
• Melancólica ou endógena: depressão típica
• Distimia: depressão leve, crônica, de curso variável
De acordo com o médico assistente do Grupo de Estudos de Doenças Afetivas (Depressão e Transtorno Bipolar) do Instituto de Psiquiatria do HC - Universidade de São Paulo (USP), Frederico Navas Demétrio, os medicamentos para o combate à depressão têm evoluído ao longo dos anos e atuado no organismo de maneira mais eficaz, com diminuição significativa dos efeitos adversos. Entre eles, a pouca interferência no peso e na libido, além de baixa probabilidade de interação medicamentosa, inclusive com anticoncepcionais, o que é um ganho para as mulheres. “Essa nova era do tratamento é marcada por um importante avanço dentro da 3ª geração de medicamentos antidepressivos, os chamados Duais”, afirma Demétrio. Um exemplo é a desvenlafaxina, que age como inibidora da recaptação da serotonina (5-HT) e da norepinefrina (NE), substâncias do sistema nervoso, que são diretamente relacionadas ao mecanismo da depressão.
O especialista explica que, nos últimos 20 anos, os antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), – considerados antidepressivos de 2º geração - foram os medicamentos mais prescritos para o tratamento da depressão. Eles mostraram eficácia com muito menores índices de eventos adversos observados nos antidepressivos de 1° geração (chamados de tricíclicos), responsáveis pelo baixo índice de adesão ao tratamento pelos pacientes. “No entanto, quando se compara os ISRS aos da 3º geração, estes últimos conseguem um incremento na eficácia do tratamento por atuar também na noradrenalina, além da serotonina”, completa o especialista.
Aliado ao tratamento medicamentoso e da psicoterapia, é importante a prática de atividades físicas, pois liberam endorfina, substância que causa sensações de alegria e bem-estar. Isso acontece porque o cérebro de uma pessoa diagnosticada com depressão apresenta alterações químicas que precisam ser equilibradas, especialmente no sistema nervoso, responsável pelos níveis de humor, alegria, tristeza, energia e interesse.
Pesquisa divulgada em setembro de 2009 pela Organização Mundial da Saúde alerta que nos próximos 20 anos a depressão deverá ser a doença mais comum do mundo, mais prevalente do que doenças cardíacas ou câncer. Na divisão entre sexos, a mulher possui maior tendência à depressão do que os homens, segundo Demétrio, por conta das questões hormonais. Ele esclarece ainda que o desequilíbrio químico causado pelo quadro depressivo tem grandes efeitos nos sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) e na menopausa.
Alguns dos sintomas da depressão são: humor deprimido, perda de interesse em fazer coisas que antes eram motivo de prazer, insônia ou muita sonolência, falta de concentração e dificuldade de tomar decisões, agitação ou lentificação dos movimentos, alterações no peso e apetite, fadiga diária, sensação de inutilidade e até pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
Segundo Demétrio, a falta de percepção desses sinais dados pelo organismo ou a insistência em interpretá-los como normais ou passageiros pode mascarar a doença, dando a ela diversas faces diferentes da verdadeira e favorecendo uma evolução cada vez pior com o tempo. “A depressão também possui uma diferença muito importante no seu tratamento, pois ao contrário de uma gripe ou febre, o tratamento deve continuar por vários meses após o desaparecimento dos sintomas, caso contrário poderá haver uma recaída do paciente. Por isso que a orientação médica é tão importante na remissão da depressão”, conclui o especialista.
Alguns tipos de depressão existentes
• Bipolar: alternada com períodos de euforia e de estabilidade
• Psicótica: com delírios ou alucinações
• Atípica: padrão diferente do habitual, com aumento do peso e apetite
• Pós-parto
• Sazonal: relacionada com época do ano, geralmente outono e inverno
• Melancólica ou endógena: depressão típica
• Distimia: depressão leve, crônica, de curso variável
Profissionais da Unifesp alertam para a importância do teste do olhinho
Segundo dados da Organização Mundial da Saude, cerca de 80% de todos os casos de cegueira no mundo poderiam ter sido evitados ou tratados.
Uma das formas de se combater o problema é a realização do Teste do Reflexo Vermelho, popularmente conhecido como Teste do Olhinho. Feito em recém-nascidos ainda na maternidade após o nascimento, ele pode detectar doenças graves como catarata e glaucoma congênitos, infecções, inflamações, tumores intraoculares ou retinopatia da prematuridade, possibilitando o tratamento precoce.
Porém, como alerta a oftalmologista Célia Nakanami do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), muitos profissionais ainda desconhecem o teste ou não estão capacitados para realizá-lo. “O teste é de extrema importância, e o que se constata é que falta informação a esses profissionais”, diz ela.
Uma das formas de se combater o problema é a realização do Teste do Reflexo Vermelho, popularmente conhecido como Teste do Olhinho. Feito em recém-nascidos ainda na maternidade após o nascimento, ele pode detectar doenças graves como catarata e glaucoma congênitos, infecções, inflamações, tumores intraoculares ou retinopatia da prematuridade, possibilitando o tratamento precoce.
Porém, como alerta a oftalmologista Célia Nakanami do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), muitos profissionais ainda desconhecem o teste ou não estão capacitados para realizá-lo. “O teste é de extrema importância, e o que se constata é que falta informação a esses profissionais”, diz ela.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Ministério da Cultura libera R$ 364 mil para ampliar presença brasileira no mercado editorial internacional
O Ministério da Cultura (MinC) vai liberar R$ 364 mil em bolsas para a ampliação do Programa de Apoio à Tradução de Autores Brasileiros, que está com inscrições abertas até o próximo dia 23. O valor é dez vezes maior que o planejado originalmente. O objetivo é projetar no mercado internacional os variados estilos de literatura produzidos no Brasil, incluindo autores de diferentes gerações e regiões, não se limitando apenas a clássicos ou best-sellers para aumentar a presença da diversidade literária nacional em grandes eventos internacionais. O Brasil será homenageado na edição 2013 da Feira do Livro de Frankfurt, a maior do setor no mundo. Uma delegação do MinC está na Alemanha para formalizar a participação do Brasil.
“É como sediar a Copa do Mundo do Livro”, comemorou o ministro da Cultura Juca Ferreira. “Minha expectativa é de que consigamos mobilizar os escritores e produtores de conteúdo para que possam de fato ocupar a feira e assim mostrar o que de melhor temos no Brasil, o que temos de mais contemporâneo e, ao mesmo tempo, nossas tradições culturais e literárias”, acrescentou.
O convite ao Brasil foi feito oficialmente em junho deste ano, quando o diretor da feira, Juergen Boos, esteve no país e encontrou-se com o ministro. A partir dessa formalização, a intenção é que a presença nacional na região cresça gradativamente nos próximos três anos, com publicação de resenhas, debates e outros eventos culturais voltados não apenas para o mercado literário, mas também outras manifestações artísticas, como a música e o teatro.
O objetivo é que em 2013, quando assumir o protagonismo da Feira de Frankfurt, a diversidade cultural brasileira já esteja difundida na comunidade internacional. “Tudo aponta que teremos o reconhecimento pleno, em escala mundial, da cultura brasileira e de nossa produção intelectual, dos nossos produtos e também de nossa capacidade de gerir uma diversidade cultural muito ampla e rica”, avaliou o ministro.
A organização da feira cederá ao MinC um estande de 2.500 m2, onde serão realizados eventos oficiais para divulgar a identidade cultural brasileira e também haverá exposição de exemplares de livros de autores brasileiros, traduzidos para inglês e alemão pelos bolsistas do Programa de Tradução. Alguns autores brasileiros contemporâneos, como Patrícia Melo, Bernardo Carvalho, Milton Hatoum e Paulo Lins já possuem obras traduzidas para alemão. Às editoras nacionais será oferecido espaço num estande coletivo.
A participação na Feira de Frankfurt consolida a política de valorização da diversidade da literatura nacional, que tem como marcos a desoneração dos impostos PIS/PASEP e COFINS para toda a cadeia produtiva do livro no país, instituída em 2004; a criação da Diretoria de Livro, Leitura e Literatura (DLLL) no MinC, em 2009; e a criação do Fundo Setorial Pró-Leitura, num acordo firmado pelo MinC e por entidades representativas do setor literário, também no ano passado.
O Basil na Feira do Livro de Frankfurt
Além de vitrine para autores e editoras, a Feira de Frankfurt é também um fórum de discussão global sobre temas relacionados a toda a cadeia produtiva do livro, como a questão dos direitos autorais, as novas plataformas para leitura e o mercado de livros digitais. Atualmente o Brasil compra mais direitos autorais para traduzir obras estrangeiras do que vende os direitos de tradução de literatura nacional para outras línguas. A expectativa é que, com a visibilidade da feira, esta relação se aproxime do equilíbrio.
A delegação brasileira que viajou para a capital econômica da Europa é composta por quatro representantes do Ministério da Cultura e dois da cadeia produtiva do mercado literário nacional. São eles: o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, José Almino de Alencar, que representa o ministro Juca Ferreira; Déa Coufal, da Fundação Biblioteca Nacional; Fabiano do Santos, diretor de Livro, Leitura e Literatura do MinC; Bruno Melo, da diretoria de Relações Internacionais do MinC; Joaquim Maria Guimarães Botelho, Presidente da União Brasileira de Escritores; e o escritor Flávio Moreira da Costa. “Isso sinaliza o quão juntos estamos trabalhando, o setor público, o setor privado e a sociedade”, explica o ministro.
Em sua edição mais recente, a feira recebeu 299 mil visitantes e 10 mil jornalistas, para conferir obras levadas por 7.300 expositores de mais de 100 países. A Feira de Frankfurt é anual e começou a ser realizada em 1949. Desde 1988 os organizadores escolhem um país como convidado de honra para apresentar de forma destacada a produção literária nacional. Esta é a segunda vez que o Brasil participa como homenageado. A primeira foi em 1994.
Programa de Apoio à Tradução de Autores Brasileiros
Desde 2007 a Fundação Biblioteca Nacional concede bolsas pra traduções de livros brasileiros. No primeiro ano, foram oito bolsas, em 2008, cinco, e no ano passado, nove bolsas. Em 2010, somente no primeiro semestre, foram preenchidas 22 vagas e as inscrições para o processo seletivo deste segundo semestre estão abertas até o dia 23 de outubro. Para este ano, além das editoras internacionais, também podem se inscrever editoras nacionais e editoras de livros eletrônicos – ou e-books. O valor de cada bolsa varia entre R$ 4 mil e R$ 12 mil. Para mais informações, acesse http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_pagina=111
“É como sediar a Copa do Mundo do Livro”, comemorou o ministro da Cultura Juca Ferreira. “Minha expectativa é de que consigamos mobilizar os escritores e produtores de conteúdo para que possam de fato ocupar a feira e assim mostrar o que de melhor temos no Brasil, o que temos de mais contemporâneo e, ao mesmo tempo, nossas tradições culturais e literárias”, acrescentou.
O convite ao Brasil foi feito oficialmente em junho deste ano, quando o diretor da feira, Juergen Boos, esteve no país e encontrou-se com o ministro. A partir dessa formalização, a intenção é que a presença nacional na região cresça gradativamente nos próximos três anos, com publicação de resenhas, debates e outros eventos culturais voltados não apenas para o mercado literário, mas também outras manifestações artísticas, como a música e o teatro.
O objetivo é que em 2013, quando assumir o protagonismo da Feira de Frankfurt, a diversidade cultural brasileira já esteja difundida na comunidade internacional. “Tudo aponta que teremos o reconhecimento pleno, em escala mundial, da cultura brasileira e de nossa produção intelectual, dos nossos produtos e também de nossa capacidade de gerir uma diversidade cultural muito ampla e rica”, avaliou o ministro.
A organização da feira cederá ao MinC um estande de 2.500 m2, onde serão realizados eventos oficiais para divulgar a identidade cultural brasileira e também haverá exposição de exemplares de livros de autores brasileiros, traduzidos para inglês e alemão pelos bolsistas do Programa de Tradução. Alguns autores brasileiros contemporâneos, como Patrícia Melo, Bernardo Carvalho, Milton Hatoum e Paulo Lins já possuem obras traduzidas para alemão. Às editoras nacionais será oferecido espaço num estande coletivo.
A participação na Feira de Frankfurt consolida a política de valorização da diversidade da literatura nacional, que tem como marcos a desoneração dos impostos PIS/PASEP e COFINS para toda a cadeia produtiva do livro no país, instituída em 2004; a criação da Diretoria de Livro, Leitura e Literatura (DLLL) no MinC, em 2009; e a criação do Fundo Setorial Pró-Leitura, num acordo firmado pelo MinC e por entidades representativas do setor literário, também no ano passado.
O Basil na Feira do Livro de Frankfurt
Além de vitrine para autores e editoras, a Feira de Frankfurt é também um fórum de discussão global sobre temas relacionados a toda a cadeia produtiva do livro, como a questão dos direitos autorais, as novas plataformas para leitura e o mercado de livros digitais. Atualmente o Brasil compra mais direitos autorais para traduzir obras estrangeiras do que vende os direitos de tradução de literatura nacional para outras línguas. A expectativa é que, com a visibilidade da feira, esta relação se aproxime do equilíbrio.
A delegação brasileira que viajou para a capital econômica da Europa é composta por quatro representantes do Ministério da Cultura e dois da cadeia produtiva do mercado literário nacional. São eles: o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, José Almino de Alencar, que representa o ministro Juca Ferreira; Déa Coufal, da Fundação Biblioteca Nacional; Fabiano do Santos, diretor de Livro, Leitura e Literatura do MinC; Bruno Melo, da diretoria de Relações Internacionais do MinC; Joaquim Maria Guimarães Botelho, Presidente da União Brasileira de Escritores; e o escritor Flávio Moreira da Costa. “Isso sinaliza o quão juntos estamos trabalhando, o setor público, o setor privado e a sociedade”, explica o ministro.
Em sua edição mais recente, a feira recebeu 299 mil visitantes e 10 mil jornalistas, para conferir obras levadas por 7.300 expositores de mais de 100 países. A Feira de Frankfurt é anual e começou a ser realizada em 1949. Desde 1988 os organizadores escolhem um país como convidado de honra para apresentar de forma destacada a produção literária nacional. Esta é a segunda vez que o Brasil participa como homenageado. A primeira foi em 1994.
Programa de Apoio à Tradução de Autores Brasileiros
Desde 2007 a Fundação Biblioteca Nacional concede bolsas pra traduções de livros brasileiros. No primeiro ano, foram oito bolsas, em 2008, cinco, e no ano passado, nove bolsas. Em 2010, somente no primeiro semestre, foram preenchidas 22 vagas e as inscrições para o processo seletivo deste segundo semestre estão abertas até o dia 23 de outubro. Para este ano, além das editoras internacionais, também podem se inscrever editoras nacionais e editoras de livros eletrônicos – ou e-books. O valor de cada bolsa varia entre R$ 4 mil e R$ 12 mil. Para mais informações, acesse http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_pagina=111
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Feira do Livro de Frankfurt 2010,
Livros
Implante dentário em pacientes fumantes tem menor chance de sucesso
O tabagismo é um mal que prejudica em muitos aspectos a vida de quem fuma. O convívio social e a saúde são os mais prejudicados por esse hábito. O que poucas pessoas sabem é que o cigarro pode ser o vilão também para quem deseja recuperar a beleza do sorriso.
Qualquer pessoa pode e deve optar por um implante dentário para recolocar um dente ou um grupo de dentes perdidos. Entretanto, pacientes que fumam devem ter consciência de que os riscos e a possibilidade do procedimento não ter um resultado esperado são grandes, explica o cirurgião dentista Juliano Reis, da Clínica New Quality, especialista em plástica dental e rejuvenescimento odontológico.
Isto ocorre porque os pacientes fumantes têm uma diminuição na irrigação sanguínea em suas extremidades, neste caso, na região gengival e óssea. “A cicatrização de um procedimento clínico pode ser prejudicada pelo tabagismo, uma vez que algumas substâncias tóxicas presentes no cigarro diminuem o calibre dos vasos sanguíneos, atrapalhando a irrigação e a recuperação do paciente”, lembra Juliano. Além disso, o risco do paciente sofrer a morte dos tecidos no local da cirurgia é bastante alto.
Para pacientes que têm o hábito de fumar, a durabilidade de um implante também é diretamente comprometida. Um implante dentário dura em média dez anos em um paciente não fumante. Já para um paciente tabagista, o mesmo procedimento resiste até sete anos, 30% a menos de tempo, sob condição de cuidados especiais para a manutenção do implante.
Outro fator bastante importante que merece a atenção é a mudança da microbiota oral do paciente fumante. Isto é, a alteração das bactérias comuns existentes na boca de um indivíduo desde seu nascimento e que se estabiliza na vida adulta. Com o cigarro, a boca fica com uma predominância de bactérias Gram Negativas, um tipo bem mais agressivo e responsável por infecções agudas. Em alguns casos, esse desequilíbrio na flora bucal desencadeia cáries, periodontites, mau hálito e até mesmo o câncer bucal.
A saúde bucal e um sorriso bonito dependem de muitos fatores para trazer bem-estar. “Talvez o maior deles seja a mudança de hábitos como uma escovação adequada, a ingestão de alimentos não corrosivos como refrigerantes e excesso de açúcar, e deixar o cigarro de lado. Pequenos hábitos podem garantir não só a saúde bucal, mas sim a saúde integral e proporcionar uma vida mais leve e feliz”, finaliza.
JULIANO REIS é especialista em plástica dental, rejuvenescimento odontológico e clínica geral. Atende na Clínica New Quality, em São José do Rio Preto (clinicanewquality.com.br)
Qualquer pessoa pode e deve optar por um implante dentário para recolocar um dente ou um grupo de dentes perdidos. Entretanto, pacientes que fumam devem ter consciência de que os riscos e a possibilidade do procedimento não ter um resultado esperado são grandes, explica o cirurgião dentista Juliano Reis, da Clínica New Quality, especialista em plástica dental e rejuvenescimento odontológico.
Isto ocorre porque os pacientes fumantes têm uma diminuição na irrigação sanguínea em suas extremidades, neste caso, na região gengival e óssea. “A cicatrização de um procedimento clínico pode ser prejudicada pelo tabagismo, uma vez que algumas substâncias tóxicas presentes no cigarro diminuem o calibre dos vasos sanguíneos, atrapalhando a irrigação e a recuperação do paciente”, lembra Juliano. Além disso, o risco do paciente sofrer a morte dos tecidos no local da cirurgia é bastante alto.
Para pacientes que têm o hábito de fumar, a durabilidade de um implante também é diretamente comprometida. Um implante dentário dura em média dez anos em um paciente não fumante. Já para um paciente tabagista, o mesmo procedimento resiste até sete anos, 30% a menos de tempo, sob condição de cuidados especiais para a manutenção do implante.
Outro fator bastante importante que merece a atenção é a mudança da microbiota oral do paciente fumante. Isto é, a alteração das bactérias comuns existentes na boca de um indivíduo desde seu nascimento e que se estabiliza na vida adulta. Com o cigarro, a boca fica com uma predominância de bactérias Gram Negativas, um tipo bem mais agressivo e responsável por infecções agudas. Em alguns casos, esse desequilíbrio na flora bucal desencadeia cáries, periodontites, mau hálito e até mesmo o câncer bucal.
A saúde bucal e um sorriso bonito dependem de muitos fatores para trazer bem-estar. “Talvez o maior deles seja a mudança de hábitos como uma escovação adequada, a ingestão de alimentos não corrosivos como refrigerantes e excesso de açúcar, e deixar o cigarro de lado. Pequenos hábitos podem garantir não só a saúde bucal, mas sim a saúde integral e proporcionar uma vida mais leve e feliz”, finaliza.
JULIANO REIS é especialista em plástica dental, rejuvenescimento odontológico e clínica geral. Atende na Clínica New Quality, em São José do Rio Preto (clinicanewquality.com.br)
Tributação previdenciária pode aumentar com nova interpretação da Receita
A próxima parcela mensal de Contribuição Social, que vence dia 20 de outubro, poderá representar um aumento significativo na folha de pagamento de algumas empresas. A nova interpretação da Receita Federal sobre o GILL-RAT (antigo SAT) pode trazer variações de 1% a 3% nas alíquotas e representar diferenças milionárias, segundo analisa a advogada tributarista Thayse Tavares, da Assis Advocacia.
Em 15 de setembro foi publicada a Instrução Normativa nº 1.071 que alterou a Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, que dispõe sobre as normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e a outras entidades ou fundos administrados pela Secretaria da Receita Federal. A nova interpretação da Receita determina que, na hipótese da pessoa jurídica desenvolver mais de uma atividade, prevalecerá, para fins de classificação, a atividade preponderante, assim considerada a que representa o objeto social da empresa ou a unidade produto para a qual convergem as demais em regime de conexão funcional. “O ponto crucial da questão é que o GILL-RAT (antigo SAT) deve ser definido de acordo com as estatísticas de acidentes por CNPJ, observando-se a atividade preponderante em cada estabelecimento, e não de acordo com a IN/RFB”, destaca Thayse.
Segundo a tributarista, esse entendimento encontra respaldo na orientação firmada pelo Superior Tribunal de Justiça através da Súmula 351, a qual determina: “A alíquota de contribuição para o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) é aferida pelo grau de risco desenvolvido em cada empresa, individualizada pelo seu CNPJ, ou pelo grau de risco da atividade preponderante quando houver apenas um registro.”
Como a orientação da Receita Federal já está em vigor, teoricamente todas as empresas devem usar o novo critério para pagar a próxima parcela mensal da contribuição sob o risco de serem autuadas pelo Fisco. “Em vista desse panorama, recomenda-se que as empresas procedam aos cálculos com a utilização desse novo critério para apurar aumentos na contribuição. Se for verificado o aumento na alíquota, as empresas têm legitimidade para propositura de ações judiciais, visando o afastamento da exigência, em vista de que, a edição da Instrução Normativa, pela Secretaria da Receita Federal, contraria posicionamento outrora firmado pelo STJ”, salienta Thayse.
Em 15 de setembro foi publicada a Instrução Normativa nº 1.071 que alterou a Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, que dispõe sobre as normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e a outras entidades ou fundos administrados pela Secretaria da Receita Federal. A nova interpretação da Receita determina que, na hipótese da pessoa jurídica desenvolver mais de uma atividade, prevalecerá, para fins de classificação, a atividade preponderante, assim considerada a que representa o objeto social da empresa ou a unidade produto para a qual convergem as demais em regime de conexão funcional. “O ponto crucial da questão é que o GILL-RAT (antigo SAT) deve ser definido de acordo com as estatísticas de acidentes por CNPJ, observando-se a atividade preponderante em cada estabelecimento, e não de acordo com a IN/RFB”, destaca Thayse.
Segundo a tributarista, esse entendimento encontra respaldo na orientação firmada pelo Superior Tribunal de Justiça através da Súmula 351, a qual determina: “A alíquota de contribuição para o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) é aferida pelo grau de risco desenvolvido em cada empresa, individualizada pelo seu CNPJ, ou pelo grau de risco da atividade preponderante quando houver apenas um registro.”
Como a orientação da Receita Federal já está em vigor, teoricamente todas as empresas devem usar o novo critério para pagar a próxima parcela mensal da contribuição sob o risco de serem autuadas pelo Fisco. “Em vista desse panorama, recomenda-se que as empresas procedam aos cálculos com a utilização desse novo critério para apurar aumentos na contribuição. Se for verificado o aumento na alíquota, as empresas têm legitimidade para propositura de ações judiciais, visando o afastamento da exigência, em vista de que, a edição da Instrução Normativa, pela Secretaria da Receita Federal, contraria posicionamento outrora firmado pelo STJ”, salienta Thayse.
Para ONG Arca Brasil, controle populacional de animais também é ‘artigo pet de luxo’
Até amanhã (08/10) acontece em São Paulo a 9ª Edição da Pet South America, considerada a principal feira do setor pet da América Latina, segmento que inclui alimentos, medicamentos, serviços veterinários, equipamentos e acessórios, entre outros, e movimentou R$ 9,7 bilhões em 2009, com estimativa de crescimento de 4% para este ano. Entretanto, toda esta riqueza de produtos e serviços ainda está restrita a uma minoria.
“O mercado pet não se preocupa como deveria com os milhões de animais abandonados pelo País. Faria todo o sentido se as empresas investissem parte de suas receitas em programas de ‘inclusão social’ que beneficiassem a população de animais carentes, porém, infelizmente isso não acontece”, diz Marco Ciampi, presidente da Arca Brasil, organização não governamental que luta pela defesa dos direitos dos animais. “A solução seria converter animais em pets, verdadeiros membros da família”, resume.
A superpopulação de cães e gatos, originada na procriação sem controle, é a principal causa do abandono, o que gera muito sofrimento e mortes que poderiam ser evitadas, além de incidentes com humanos e a proliferação de zoonozes.
O Brasil terá estimados 33 milhões de cães em 2012 (Anfalpet). A cidade de São Paulo conta hoje com uma população de 2,6 milhões desses animais (FMVZ-USP) e calcula-se que 10% deles, ou seja, 260 mil animais estejam em estado de abandono ou sem um lar de referência.
A principal saída para o problema, já praticada em países como os EUA, está na conscientização dos proprietários e nas ações preventivas como a castração, entre outras.
“O mercado pet não se preocupa como deveria com os milhões de animais abandonados pelo País. Faria todo o sentido se as empresas investissem parte de suas receitas em programas de ‘inclusão social’ que beneficiassem a população de animais carentes, porém, infelizmente isso não acontece”, diz Marco Ciampi, presidente da Arca Brasil, organização não governamental que luta pela defesa dos direitos dos animais. “A solução seria converter animais em pets, verdadeiros membros da família”, resume.
A superpopulação de cães e gatos, originada na procriação sem controle, é a principal causa do abandono, o que gera muito sofrimento e mortes que poderiam ser evitadas, além de incidentes com humanos e a proliferação de zoonozes.
O Brasil terá estimados 33 milhões de cães em 2012 (Anfalpet). A cidade de São Paulo conta hoje com uma população de 2,6 milhões desses animais (FMVZ-USP) e calcula-se que 10% deles, ou seja, 260 mil animais estejam em estado de abandono ou sem um lar de referência.
A principal saída para o problema, já praticada em países como os EUA, está na conscientização dos proprietários e nas ações preventivas como a castração, entre outras.
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PM amplia fiscalização de ambulantes ilegais para 20 bairros e centros comerciais
Operação Delegada emprega 2.512 policiais por dia, em horários de folga. Criminalidade cai até 70% nas regiões policiadas
Sete novas áreas passam a ser atendidas pela Operação Delegada, que amplia de 13 para 20 os pontos estratégicos de combate ao comércio irregular e ilegal em regiões críticas, e estende a ação para a zona leste. Desenvolvida por meio de convênio firmado entre o Governo do Estado, a Polícia Militar, a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, a Operação emprega, diariamente, até 2.512 policiais militares em três turnos, em horários de folga. Para se ter uma idéia da importância desta parceria, somente na rua 25 de Março e seu entorno foi constatada queda de 70,56 % nos furtos, 58,95% nos roubos, 66,67% nos furtos de carga e 100% nos roubos de carga, no período de 02 de dezembro a 30 de setembro de 2010, comparado a igual período em 2009.
O plano de trabalho firmado em novembro de 2009 entre PM e Prefeitura, para o patrulhamento de 13 áreas nas regiões central, norte, sul e oeste da Capital, desempenhado diariamente por até 1.270 policiais em seus horários de folga, foi ampliado para 20 áreas, estendendo a ação de combate à zona leste. Com essa ampliação, o número de policiais militares empregados diariamente na Operação Delegada subiu para 2.512 - um aumento de 57% no efetivo. Além do combate ao comércio irregular, a ação policial ajuda a inibir delitos como furtos e roubos nas áreas onde é desenvolvida.
Na manhã da última terça-feira (05), a Operação Delegada foi deflagrada na avenida Paulista - considerada um dos cartões postais de São Paulo, e onde há grande concentração de prédios comerciais, museus, bares e faculdades, e circulação de um número significativo de pessoas. A alameda Santos e a rua São Carlos do Pinhal, no entorno da avenida Paulista, também são alvos da ação. Esta é a primeira das sete novas áreas onde será combatido o comércio ambulante irregular. As outras seis serão implantadas até o final de novembro, de forma gradativa, em São Miguel, São Mateus, Itaim Paulista e Vila Prudente/Sapopemba, todos na zona leste, e no Jabaquara e Ipiranga, na zona sul.
"A avenida Paulista, que terá o reforço de 200 policiais militares, é a sexta área da região central a contar com a Operação Delegada", ressalta o coronel Renato Cerqueira Campos, responsável pelo Comando de Policiamento de Área Metropolitano 1 (CPA/M-1), que cuida do policiamento na região central da Capital.
O investimento mensal estimado para a gratificação dos 2.512 policiais que trabalham diariamente na Operação Delegada - entre praças (soldados, cabos e sargentos) e oficiais (tenentes e capitães) - é de R$ 6,1 milhões. O convênio firmado entre a PM e a Prefeitura tem duração três anos.
Primeiras operações
Desde dezembro de 2009, 13 áreas das regiões central, sul, norte e oeste são alvos da Operação Delegada. E, em todas, foi constatada queda no índice de criminalidade. Além da rua 25 de Março - que registrou queda expressiva de 100% no índice de roubo de carga, de 70,56% nos furtos, de 66,67% nos furtos de carga, e de 58,95% nos roubos, no período de 02 de dezembro a 30 de setembro de 2010, comparado a igual período de 2009 -, as ruas Florêncio de Abreu, Oriente, José Paulino, Santa Ifigênia, o Centro Velho e o Largo da Concórdia, todas na região central, também viram a criminalidade baixar.
O mesmo ocorreu na Vila Mariana e no Largo 13 de Maio, na zona sul; na rua Voluntários da Pátria e na Casa Verde, na zona norte; e em Pinheiros e na Lapa/Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
Patrulhamento sobre patinete
Quem circulou pela avenida Paulista durante a terça-feira (05) pôde notar a presença de alguns policiais militares utilizando patinetes elétricos. Dois equipamentos elétricos e de tecnologia americana (Segways) estão sendo testados para aperfeiçoar o patrulhamento normal da cidade.
Os patinetes atingem 20 km/h e, além de serem mais ágeis, proporcionam mais visibilidade e atendimento mais rápido às ocorrências. "Seriam necessárias nove pessoas para patrulhar a área que um policial com o equipamento alcança", garante o coronel Cerqueira.
Os policiais que testam os patinetes passaram por treinamentos específicos para utilizá-los, seguindo o procedimento pessoal padrão de patrulhamento. Os equipamentos, que tem custo médio de R$ 25 mil, foram cedidos à PM, e serão testados por três meses.
Sete novas áreas passam a ser atendidas pela Operação Delegada, que amplia de 13 para 20 os pontos estratégicos de combate ao comércio irregular e ilegal em regiões críticas, e estende a ação para a zona leste. Desenvolvida por meio de convênio firmado entre o Governo do Estado, a Polícia Militar, a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, a Operação emprega, diariamente, até 2.512 policiais militares em três turnos, em horários de folga. Para se ter uma idéia da importância desta parceria, somente na rua 25 de Março e seu entorno foi constatada queda de 70,56 % nos furtos, 58,95% nos roubos, 66,67% nos furtos de carga e 100% nos roubos de carga, no período de 02 de dezembro a 30 de setembro de 2010, comparado a igual período em 2009.
O plano de trabalho firmado em novembro de 2009 entre PM e Prefeitura, para o patrulhamento de 13 áreas nas regiões central, norte, sul e oeste da Capital, desempenhado diariamente por até 1.270 policiais em seus horários de folga, foi ampliado para 20 áreas, estendendo a ação de combate à zona leste. Com essa ampliação, o número de policiais militares empregados diariamente na Operação Delegada subiu para 2.512 - um aumento de 57% no efetivo. Além do combate ao comércio irregular, a ação policial ajuda a inibir delitos como furtos e roubos nas áreas onde é desenvolvida.
Na manhã da última terça-feira (05), a Operação Delegada foi deflagrada na avenida Paulista - considerada um dos cartões postais de São Paulo, e onde há grande concentração de prédios comerciais, museus, bares e faculdades, e circulação de um número significativo de pessoas. A alameda Santos e a rua São Carlos do Pinhal, no entorno da avenida Paulista, também são alvos da ação. Esta é a primeira das sete novas áreas onde será combatido o comércio ambulante irregular. As outras seis serão implantadas até o final de novembro, de forma gradativa, em São Miguel, São Mateus, Itaim Paulista e Vila Prudente/Sapopemba, todos na zona leste, e no Jabaquara e Ipiranga, na zona sul.
"A avenida Paulista, que terá o reforço de 200 policiais militares, é a sexta área da região central a contar com a Operação Delegada", ressalta o coronel Renato Cerqueira Campos, responsável pelo Comando de Policiamento de Área Metropolitano 1 (CPA/M-1), que cuida do policiamento na região central da Capital.
O investimento mensal estimado para a gratificação dos 2.512 policiais que trabalham diariamente na Operação Delegada - entre praças (soldados, cabos e sargentos) e oficiais (tenentes e capitães) - é de R$ 6,1 milhões. O convênio firmado entre a PM e a Prefeitura tem duração três anos.
Primeiras operações
Desde dezembro de 2009, 13 áreas das regiões central, sul, norte e oeste são alvos da Operação Delegada. E, em todas, foi constatada queda no índice de criminalidade. Além da rua 25 de Março - que registrou queda expressiva de 100% no índice de roubo de carga, de 70,56% nos furtos, de 66,67% nos furtos de carga, e de 58,95% nos roubos, no período de 02 de dezembro a 30 de setembro de 2010, comparado a igual período de 2009 -, as ruas Florêncio de Abreu, Oriente, José Paulino, Santa Ifigênia, o Centro Velho e o Largo da Concórdia, todas na região central, também viram a criminalidade baixar.
O mesmo ocorreu na Vila Mariana e no Largo 13 de Maio, na zona sul; na rua Voluntários da Pátria e na Casa Verde, na zona norte; e em Pinheiros e na Lapa/Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
Patrulhamento sobre patinete
Quem circulou pela avenida Paulista durante a terça-feira (05) pôde notar a presença de alguns policiais militares utilizando patinetes elétricos. Dois equipamentos elétricos e de tecnologia americana (Segways) estão sendo testados para aperfeiçoar o patrulhamento normal da cidade.
Os patinetes atingem 20 km/h e, além de serem mais ágeis, proporcionam mais visibilidade e atendimento mais rápido às ocorrências. "Seriam necessárias nove pessoas para patrulhar a área que um policial com o equipamento alcança", garante o coronel Cerqueira.
Os policiais que testam os patinetes passaram por treinamentos específicos para utilizá-los, seguindo o procedimento pessoal padrão de patrulhamento. Os equipamentos, que tem custo médio de R$ 25 mil, foram cedidos à PM, e serão testados por três meses.
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América Latina celebra escolha do peruano Mario Vargas Llosa para Prêmio Nobel de Literatura
Mais um escritor latino-americano entrou para o rol de ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura. Após a chilena Gabriela Mistral (1945), o guatemalteco Miguel Ángel Asturias (1967), o chileno Pablo Neruda (1971), o colombiano Gabriel García Márquez (1982) e o mexicano Octavio Paz (1990), agora foi a fez do peruano Mario Vargas Llosa, de 74 anos, receber a honraria. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (7/10) pela Academia Sueca em Estocolmo e provocou júbilo imediato entre os principais jornais latino-americanos e espanhóis.
“Mario Vargas Llosa, premio Nobel de Literatura 2010”, manchetou o espanhol El Pais. Já o peruano El Comercio, destacou o feito do ilustre cidadão com fotos e a manchete "Mario Vargas Llosa ganhou o prêmio Nobel de Literatura: o Peru e a liberdade celebram”. "O prêmio mais importante da literatura mundial volta para a América Latina", comemora o colombiano El Tiempo. “Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura”, destacou o espanhol El Mundo, acompanhado pelo norte-americano The New York Times e os argentinos Clarín e La Nacion.
Para a Academia, Vargas Llosa se distingue "pela cartografia das estruturas de poder e pelas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota dos indivíduos".O prêmio, de 10 milhões de coroas suecas (três milhões de reais), será entregue em dezembro.
Em uma primeira declaração, transmitida pelo presidente do júri do Nobel de Literatura, Peter Englund, Vargas Llosa disse sentir-se "muito comovido e entusiasmado" pelo prêmio. O escritor está em Nova York, onde ministra aulas na Universidade de Princeton. Logo depois, em entrevista ao El Mundo, Vargas Llosa afirmou que num primeiro momento acreditou que se tratava de "uma piada", e agradeceu a premiação: "é um reconhecimento à literatura em espanhol e à América Latina".
Na produção literária de Vargas Llosa, se destacam os livros A cidade e os cachorros (1962), A casa verde (1965), Conversa na Catedral (1969), Tia JúliaeO Escrevinhador (1977) e Travessuras da menina má (2006). O escritor peruano já recebeu outros prêmios de literatura, dos quais se destacam o Prêmio Rómulo Gallegos (1967) e o Prêmio Cervantes (1994). Seu próximo livro, El sueño del celta, será publicado em novembro deste ano.
Vargas Llosa é reconhecido mundialmente pela minuciosa descrição social em seus livros, ricos nas descrições dos personagens e com panos de fundo de conteúdo engajado, que por diversas vezes abordam aspectos da história recente latino-americana e principalmente, peruana.
O escritor também é conhecido por seu ativismo político, tendo chegado a concorrer à presidência do Peru em 1990, quando perdeu para Alberto Fujimori. Por diversas vezes, Vargas Llosa fez críticas ao regime cubano, afirmando que o país vive uma ditadura marxista leninista integral, e acusa o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de fazer “manipulação grotesca” da situação política do país. O escritor já se envolveu em outras polêmicas, como, por exemplo, quando rompeu a amizade com o escritor Gabriel García Márquez. O motivo nunca foi revelado pelos dois.
“Mario Vargas Llosa, premio Nobel de Literatura 2010”, manchetou o espanhol El Pais. Já o peruano El Comercio, destacou o feito do ilustre cidadão com fotos e a manchete "Mario Vargas Llosa ganhou o prêmio Nobel de Literatura: o Peru e a liberdade celebram”. "O prêmio mais importante da literatura mundial volta para a América Latina", comemora o colombiano El Tiempo. “Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura”, destacou o espanhol El Mundo, acompanhado pelo norte-americano The New York Times e os argentinos Clarín e La Nacion.
Para a Academia, Vargas Llosa se distingue "pela cartografia das estruturas de poder e pelas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota dos indivíduos".O prêmio, de 10 milhões de coroas suecas (três milhões de reais), será entregue em dezembro.
Em uma primeira declaração, transmitida pelo presidente do júri do Nobel de Literatura, Peter Englund, Vargas Llosa disse sentir-se "muito comovido e entusiasmado" pelo prêmio. O escritor está em Nova York, onde ministra aulas na Universidade de Princeton. Logo depois, em entrevista ao El Mundo, Vargas Llosa afirmou que num primeiro momento acreditou que se tratava de "uma piada", e agradeceu a premiação: "é um reconhecimento à literatura em espanhol e à América Latina".
Na produção literária de Vargas Llosa, se destacam os livros A cidade e os cachorros (1962), A casa verde (1965), Conversa na Catedral (1969), Tia JúliaeO Escrevinhador (1977) e Travessuras da menina má (2006). O escritor peruano já recebeu outros prêmios de literatura, dos quais se destacam o Prêmio Rómulo Gallegos (1967) e o Prêmio Cervantes (1994). Seu próximo livro, El sueño del celta, será publicado em novembro deste ano.
Vargas Llosa é reconhecido mundialmente pela minuciosa descrição social em seus livros, ricos nas descrições dos personagens e com panos de fundo de conteúdo engajado, que por diversas vezes abordam aspectos da história recente latino-americana e principalmente, peruana.
O escritor também é conhecido por seu ativismo político, tendo chegado a concorrer à presidência do Peru em 1990, quando perdeu para Alberto Fujimori. Por diversas vezes, Vargas Llosa fez críticas ao regime cubano, afirmando que o país vive uma ditadura marxista leninista integral, e acusa o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de fazer “manipulação grotesca” da situação política do país. O escritor já se envolveu em outras polêmicas, como, por exemplo, quando rompeu a amizade com o escritor Gabriel García Márquez. O motivo nunca foi revelado pelos dois.
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GATOS GIGANTES SÃO DESTAQUE EM PET SHOP DE SANTANA


Para comemorar seu aniversário, a Pet Store Santana vai presentear seus clientes com uma mostra de gatos gigantes premiados, que será realizada nos dias 16 e 17 de outubro, sábado e domingo, respectivamente. Localizada no bairro do Mandaqui zona norte de São Paulo. Esse será o primeiro evento no estabelecimento de uma série de outros que a Pet Store vai realizar. A mostra será realizada com o apoio da AMACOON (Associação do Maine Coon no Brasil), que será representada pelos associados, Gatil LB Master e Gatil Sons of Horus. A presença de gatos como "Do Mani", Gato Campeão Nacional reconhecido pela AMACOON (Associação do Maine Coon no Brasil) – Fifé (Federação Internacional de Felinos), além do Thor, grande campeão internacional AMACOON – Fifé, entre outros, já está confirmada. Pelo menos seis exemplares da raça, entre machos, fêmeas e filhotes estarão participando do evento. A raça é originária das florestas do Estado do Maine (EUA). Um macho adulto chega a ter o triplo do tamanho dos gatos comuns, podendo atingir mais de 1 metro de comprimento e pesar mais de 10 kg.
Além dos gatos, a loja vai expor filhotes para venda, que vai oferecer raças como Pequinês, York Shire, Shitsu, Maltês, Lulu da Pomerânia, entre outros. “Esse evento fará parte de uma série de ações que presenteará nossos clientes com novidades e animais exóticos. É uma forma de contribuição ao nosso sucesso na região”, afirma Erika Kaori, Sócia Diretora do Pet Store Santana. Apesar do tamanho e aspecto selvagem, o Maine Coon, fruto de uma criação responsável, é muito dócil, companheiro e carinhoso. De acordo com o Guiness Book é o maior felino doméstico do mundo. “Não há como não se apaixonar por esses gatões, eles são incríveis" afirma Glória Linares, criadora da raça desde 2002 e Vice-Presidente da AMACOON.
O local oferece tipos diferentes de embelezamento para cães e gatos. A loja possui serviços como chapinha, tosa exótica, pintura de mechas, clareamento de pêlos, pintura (tingimento), entre outros. O banho com shampoo pode ser seguido de hidratação com produtos nacionais e importados. A loja disponibiliza ainda a coleção de roupas primavera/verão e acessórios, com serviço completo de embelezamento para cães e gatos.
INC de setembro: confiança se acomoda num patamar elevado
O Índice Nacional de Confiança ACSP/IPSOS de setembro atingiu a marca 153 pontos, contra 155 em agosto (recorde) e 135 em setembro de 2009.
“O comercio está feliz com esse resultado, que mostra que o nível de confiança do nosso consumidor subiu bem em relação ao ano passado e vem em ascensão este ano, indicando que deveremos ter um dos melhores natais da década”, disse Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
REGIÃO
As regiões norte e centro-oeste continuam sendo as mais otimistas em setembro com 181 pontos (200 pontos em agosto de 2010). Depois vem a região sul com 169 pontos (163 pontos em agosto). A sudeste ficou com 161 pontos (159 pontos em agosto) e, finalmente, a nordeste continua a menos otimista com 125 pontos (130 pontos em agosto).
CLASSE
A classe C continua liderando o otimismo, estável, com 164 pontos em setembro (164 pontos em agosto), vindo a seguir a classe A/B com 150 pontos (148 pontos em agosto). Finalmente, a classe D/E com 129 pontos em setembro (133 pontos em agosto).
EMPREGO
Os que se sentem mais confiantes no emprego caíram um pouquinho, de 43% dos entrevistados em agosto, para 41% dos entrevistados em setembro. Entre os que se sentem menos confiantes o percentual de respostas ficou estável em 23%.
A média de pessoas conhecidas que perderam emprego está em 3,5 em setembro, contra 3,6 em agosto bem inferior aos 4,0% de setembro de 2009. Essa média entre 3,5 e 3,6 mantém-se estável desde fevereiro passado.
COMPRAS
Cresceram os consumidores que se sentem mais à vontade para a compra de eletrodomésticos passaram de 46% dos entrevistados em agosto passado, para 47% em setembro. Os menos favoráveis permanecem em 26% (agosto/setembro) dos entrevistados.
FUTURO
Em relação à confiança do consumidor no futuro da economia da sua região; os que acham que ela vai ficar mais forte, melhorou: subiu de 44% em agosto, para 45% em setembro. Enquanto os que acham que ela vai ficar mais fraca, caiu de 11% em agosto, para 9% dos entrevistados em setembro.
Esse placar continua muito favorável, inclusive, na condição financeira pessoal, em relação aos próximos seis meses. Em setembro subiu para 55% dos consumidores entrevistados (contra 54% em agosto e 55% em julho) que continuam acreditando que sua situação financeira pessoal tende a melhorar nos próximos seis meses . Neste caso, permanece praticamente estável nos últimos três meses.
Mas os consumidores que acham que vai piorar nos próximos seis meses passaram de 5% em julho, para 7% em agosto e agora subiu para 8% em setembro. Neste caso há uma ligeira elevação de três pontos em três meses, sugerindo que o consumidor está um pouco cauteloso em relação ao início de um novo governo em 2011, mas isso não deve afetar as vendas de Natal.
BALANÇO:
Resumidamente, o consumidor permanece num patamar elevado de otimismo se preparando para o final de ano, que tudo indica será bastante favorável para as vendas em geral.
Nota: a pesquisa nacional ACSP/Ipsos faz mil entrevistas domiciliares por mês, 12 mil por ano, em 9 regiões metropolitanas e 70 cidades do Interior brasileiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
OBS. O Índice da ACSP/Ipsos varia de zero a 200 pontos, sendo que acima de 100 pontos está na região do otimismo e do pessimismo abaixo de 100 pontos.
“O comercio está feliz com esse resultado, que mostra que o nível de confiança do nosso consumidor subiu bem em relação ao ano passado e vem em ascensão este ano, indicando que deveremos ter um dos melhores natais da década”, disse Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
REGIÃO
As regiões norte e centro-oeste continuam sendo as mais otimistas em setembro com 181 pontos (200 pontos em agosto de 2010). Depois vem a região sul com 169 pontos (163 pontos em agosto). A sudeste ficou com 161 pontos (159 pontos em agosto) e, finalmente, a nordeste continua a menos otimista com 125 pontos (130 pontos em agosto).
CLASSE
A classe C continua liderando o otimismo, estável, com 164 pontos em setembro (164 pontos em agosto), vindo a seguir a classe A/B com 150 pontos (148 pontos em agosto). Finalmente, a classe D/E com 129 pontos em setembro (133 pontos em agosto).
EMPREGO
Os que se sentem mais confiantes no emprego caíram um pouquinho, de 43% dos entrevistados em agosto, para 41% dos entrevistados em setembro. Entre os que se sentem menos confiantes o percentual de respostas ficou estável em 23%.
A média de pessoas conhecidas que perderam emprego está em 3,5 em setembro, contra 3,6 em agosto bem inferior aos 4,0% de setembro de 2009. Essa média entre 3,5 e 3,6 mantém-se estável desde fevereiro passado.
COMPRAS
Cresceram os consumidores que se sentem mais à vontade para a compra de eletrodomésticos passaram de 46% dos entrevistados em agosto passado, para 47% em setembro. Os menos favoráveis permanecem em 26% (agosto/setembro) dos entrevistados.
FUTURO
Em relação à confiança do consumidor no futuro da economia da sua região; os que acham que ela vai ficar mais forte, melhorou: subiu de 44% em agosto, para 45% em setembro. Enquanto os que acham que ela vai ficar mais fraca, caiu de 11% em agosto, para 9% dos entrevistados em setembro.
Esse placar continua muito favorável, inclusive, na condição financeira pessoal, em relação aos próximos seis meses. Em setembro subiu para 55% dos consumidores entrevistados (contra 54% em agosto e 55% em julho) que continuam acreditando que sua situação financeira pessoal tende a melhorar nos próximos seis meses . Neste caso, permanece praticamente estável nos últimos três meses.
Mas os consumidores que acham que vai piorar nos próximos seis meses passaram de 5% em julho, para 7% em agosto e agora subiu para 8% em setembro. Neste caso há uma ligeira elevação de três pontos em três meses, sugerindo que o consumidor está um pouco cauteloso em relação ao início de um novo governo em 2011, mas isso não deve afetar as vendas de Natal.
BALANÇO:
Resumidamente, o consumidor permanece num patamar elevado de otimismo se preparando para o final de ano, que tudo indica será bastante favorável para as vendas em geral.
Nota: a pesquisa nacional ACSP/Ipsos faz mil entrevistas domiciliares por mês, 12 mil por ano, em 9 regiões metropolitanas e 70 cidades do Interior brasileiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
OBS. O Índice da ACSP/Ipsos varia de zero a 200 pontos, sendo que acima de 100 pontos está na região do otimismo e do pessimismo abaixo de 100 pontos.
Conselheiro defende melhoria na comunicação da justiça criminal
Conselheiro defende melhoria na comunicação da justiça criminal
Realização de audiências por videoconferência, atuação mais qualificada dos servidores do Judiciário e até aplicação de multa para advogados que não avisam que abandonaram a causa são algumas das mudanças defendidas pelo conselheiro Walter Nunes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para melhorar a comunicação processual na justiça criminal. As sugestões do conselheiro foram apresentadas na manhã desta quinta-feira (7/10), no II Seminário de Justiça Criminal do CNJ, que acontece em São Paulo.
As medidas fazem parte do Plano de Gestão das Varas Criminais e de Execução Penal e foram detalhadas na apresentação do conselheiro sobre técnicas de gestão para a simplificação e celeridade da função jurisdicional criminal. De acordo com Nunes, supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do CNJ (DMF/CNJ), o plano é um desdobramento da Reforma do Código Penal, de 2008, que teve como objetivo simplificar e desburocratizar o andamento dos processos na esfera criminal.
“O CNJ estabeleceu diretrizes para a justiça no plano nacional e, em seguida, para os microssistemas, no caso, a justiça criminal, como é o caso do Plano de Gestão das Varas Criminais e de Execução Penal. Faz parte da atribuição de planejamento do conselho”, afirmou.
O conselheiro defendeu a substituição da expedição de cartas precatórias para ouvir testemunhas pela realização de videoconferências para ouvir testemunhas. Nunes revelou que alguns magistrados resistem à mudança alegando que a tecnologia necessária para isso é muito cara. “Pode se realizar videoconferências pelo Skype (serviço gratuito) e há câmeras disponíveis no mercado por cerca de R$ 100. Usamos esse método no pequeno município de Caicó (RN). Precisamos vencer as adversidades que surgem porque temos a capacidade e o dever de pensar”, concluiu.
Outra medida proposta foi que os oficiais de justiça atuem de maneira mais qualificada. “O oficial de justiça deve informar ao acusado, por exemplo, que ele tem o direito de recorrer à defensoria pública para se defender. Caso o acusado mude de endereço, ele precisa avisar à justiça. Caso ele não saiba disso, o oficial deve informá-lo”, afirmou.
Walter Nunes lembrou também aos colegas que o Código do Processo Penal prevê aplicação de multa para os advogados que abandonam a causa sem comunicar ao juiz responsável pelo processo.
O conselheiro lembrou que o Brasil foi acusado em fóruns internacionais de falta de efetividade da defesa e que, caso o advogado não comunique seu desligamento da defesa, o processo pode ser anulado.
Manuel Carlos Montenegro / Maísa Moura
Agência CNJ de Notícias
Realização de audiências por videoconferência, atuação mais qualificada dos servidores do Judiciário e até aplicação de multa para advogados que não avisam que abandonaram a causa são algumas das mudanças defendidas pelo conselheiro Walter Nunes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para melhorar a comunicação processual na justiça criminal. As sugestões do conselheiro foram apresentadas na manhã desta quinta-feira (7/10), no II Seminário de Justiça Criminal do CNJ, que acontece em São Paulo.
As medidas fazem parte do Plano de Gestão das Varas Criminais e de Execução Penal e foram detalhadas na apresentação do conselheiro sobre técnicas de gestão para a simplificação e celeridade da função jurisdicional criminal. De acordo com Nunes, supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do CNJ (DMF/CNJ), o plano é um desdobramento da Reforma do Código Penal, de 2008, que teve como objetivo simplificar e desburocratizar o andamento dos processos na esfera criminal.
“O CNJ estabeleceu diretrizes para a justiça no plano nacional e, em seguida, para os microssistemas, no caso, a justiça criminal, como é o caso do Plano de Gestão das Varas Criminais e de Execução Penal. Faz parte da atribuição de planejamento do conselho”, afirmou.
O conselheiro defendeu a substituição da expedição de cartas precatórias para ouvir testemunhas pela realização de videoconferências para ouvir testemunhas. Nunes revelou que alguns magistrados resistem à mudança alegando que a tecnologia necessária para isso é muito cara. “Pode se realizar videoconferências pelo Skype (serviço gratuito) e há câmeras disponíveis no mercado por cerca de R$ 100. Usamos esse método no pequeno município de Caicó (RN). Precisamos vencer as adversidades que surgem porque temos a capacidade e o dever de pensar”, concluiu.
Outra medida proposta foi que os oficiais de justiça atuem de maneira mais qualificada. “O oficial de justiça deve informar ao acusado, por exemplo, que ele tem o direito de recorrer à defensoria pública para se defender. Caso o acusado mude de endereço, ele precisa avisar à justiça. Caso ele não saiba disso, o oficial deve informá-lo”, afirmou.
Walter Nunes lembrou também aos colegas que o Código do Processo Penal prevê aplicação de multa para os advogados que abandonam a causa sem comunicar ao juiz responsável pelo processo.
O conselheiro lembrou que o Brasil foi acusado em fóruns internacionais de falta de efetividade da defesa e que, caso o advogado não comunique seu desligamento da defesa, o processo pode ser anulado.
Manuel Carlos Montenegro / Maísa Moura
Agência CNJ de Notícias
A reforma negligenciada
Dos três poderes da República, foi o Legislativo aquele que, em anos recentes, de maneira silenciosa e quase imperceptível, passou por maiores transformações de natureza operacional.
O Parlamento não tem esse nome por acaso. Em outros tempos, as decisões mais importantes das casas legislativas eram construídas a partir de acaloradas exposições feitas das respectivas tribunas. Hoje, o Legislativo tem seu coração nas comissões técnicas permanentes. É nelas que os projetos são esmiuçados e, como conseqüência, são acolhidos ou rejeitados e podem ter seu alcance ampliado ou reduzido.
O Parlamento e o trabalho do parlamentar mudaram, mas o modo pelo qual o eleitor os elege ainda é, basicamente, o mesmo que foi definido por ocasião da escolha dos integrantes da Constituinte de 1946. E a culpa no caso é coletiva. O Congresso negligenciou, no quatriênio em vias de encerrar-se, a questão da reforma política.
A circunscrição eleitoral básica continua a ser o Estado. Um candidato a deputado federal ou estadual cuja base política esteja em Botucatu ou Bauru, no centro do território paulista e tenha recursos e fôlego para tanto, pode buscar apoio e votos, simultaneamente, em Bananal, Rosana, Ouroeste e Cananéia, municípios situados, respectivamente, nos extremos leste, oeste, sul e norte do território paulista.
Em princípio, isso parece muito democrático. Na realidade, não é. As vastas extensões a percorrer e o volume de material de propaganda a ser produzido e divulgado tornam a campanha uma maratona exaustiva e onerosa, além de dificultar o trabalho do parlamentar, impedido de focar sua atuação em área menos extensa e mais homogênea.
Tal situação favorece a candidatura daqueles que, exercendo uma atividade difusa – artistas, jogadores de futebol, pregadores itinerantes – são conhecidos em todos os pontos do Estado e recebem uma votação dispersa cuja soma, no final da apuração, assombra pela quantidade de sufrágios assim reunidos.
Seria bem mais lógico, usando um critério populacional, distribuir, para ficar num exemplo singelo, os mais de 30 milhões de eleitores que habitam os 645 municípios paulistas por um certo número de distritos eleitorais. Para evitar que a disputa pelo cargo legislativo passasse de proporcional a majoritária e como o número de deputados paulistas à Câmara Federal (70) e diferente do total de deputados à Assembléia Legislativa (94), cada distrito poderia, por hipótese, eleger dois deputados federais e três estaduais. Encontrar um meio de equalizar proporcionalmente as representações não é fácil, mas nada tem de impossível.
Um argumento antigo dos adversários do voto distrital é que, com ele, seria impossível uma grande personalidade da vida cultural, social ou política do País ser eleita para um órgão legislativo.
Os fatos desmentem a afirmação. Os casos de Darcy Ribeiro (1922/1997), que foi senador pelo Estado do Rio de Janeiro, de Paulo Renato Costa Souza, ex-reitor da Unicamp e deputado federal pelo PSDB paulista no quatriênio 2007/2011 e o de Cristovam Buarque, ex-reitor da UnB e ex-governador do Distrito Federal que acaba de ser reeleito senador (PDT/DF), demonstram que cientistas e educadores ilustres que não hesitaram em percorrer o árduo caminho da busca do voto popular têm encontrado receptividade junto ao eleitorado.
A distritalização eleitoral, juntamente com o financiamento público de campanha, a adoção de uma linha de corte para agremiações políticas – hoje sustentadas pelo conjunto dos cidadãos através de repasses governamentais -, a aplicação rigorosa de normas como a da fidelidade partidária e da ficha limpa, podem promover a uma modernização estrutural do Poder Legislativo que, no mínimo, se equipare com as inovações introduzidas com êxito no processo de legislar.
Por último, mas não menos importante, a reforma política teria o mérito de dificultar muito a chegada, às Assembléias e ao Congresso Nacional, dos que se elegem debochando do Poder Legislativo e dos princípios constitucionais que regem as candidaturas.
Deputado federal pelo PSDB/SP, membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
O Parlamento não tem esse nome por acaso. Em outros tempos, as decisões mais importantes das casas legislativas eram construídas a partir de acaloradas exposições feitas das respectivas tribunas. Hoje, o Legislativo tem seu coração nas comissões técnicas permanentes. É nelas que os projetos são esmiuçados e, como conseqüência, são acolhidos ou rejeitados e podem ter seu alcance ampliado ou reduzido.
O Parlamento e o trabalho do parlamentar mudaram, mas o modo pelo qual o eleitor os elege ainda é, basicamente, o mesmo que foi definido por ocasião da escolha dos integrantes da Constituinte de 1946. E a culpa no caso é coletiva. O Congresso negligenciou, no quatriênio em vias de encerrar-se, a questão da reforma política.
A circunscrição eleitoral básica continua a ser o Estado. Um candidato a deputado federal ou estadual cuja base política esteja em Botucatu ou Bauru, no centro do território paulista e tenha recursos e fôlego para tanto, pode buscar apoio e votos, simultaneamente, em Bananal, Rosana, Ouroeste e Cananéia, municípios situados, respectivamente, nos extremos leste, oeste, sul e norte do território paulista.
Em princípio, isso parece muito democrático. Na realidade, não é. As vastas extensões a percorrer e o volume de material de propaganda a ser produzido e divulgado tornam a campanha uma maratona exaustiva e onerosa, além de dificultar o trabalho do parlamentar, impedido de focar sua atuação em área menos extensa e mais homogênea.
Tal situação favorece a candidatura daqueles que, exercendo uma atividade difusa – artistas, jogadores de futebol, pregadores itinerantes – são conhecidos em todos os pontos do Estado e recebem uma votação dispersa cuja soma, no final da apuração, assombra pela quantidade de sufrágios assim reunidos.
Seria bem mais lógico, usando um critério populacional, distribuir, para ficar num exemplo singelo, os mais de 30 milhões de eleitores que habitam os 645 municípios paulistas por um certo número de distritos eleitorais. Para evitar que a disputa pelo cargo legislativo passasse de proporcional a majoritária e como o número de deputados paulistas à Câmara Federal (70) e diferente do total de deputados à Assembléia Legislativa (94), cada distrito poderia, por hipótese, eleger dois deputados federais e três estaduais. Encontrar um meio de equalizar proporcionalmente as representações não é fácil, mas nada tem de impossível.
Um argumento antigo dos adversários do voto distrital é que, com ele, seria impossível uma grande personalidade da vida cultural, social ou política do País ser eleita para um órgão legislativo.
Os fatos desmentem a afirmação. Os casos de Darcy Ribeiro (1922/1997), que foi senador pelo Estado do Rio de Janeiro, de Paulo Renato Costa Souza, ex-reitor da Unicamp e deputado federal pelo PSDB paulista no quatriênio 2007/2011 e o de Cristovam Buarque, ex-reitor da UnB e ex-governador do Distrito Federal que acaba de ser reeleito senador (PDT/DF), demonstram que cientistas e educadores ilustres que não hesitaram em percorrer o árduo caminho da busca do voto popular têm encontrado receptividade junto ao eleitorado.
A distritalização eleitoral, juntamente com o financiamento público de campanha, a adoção de uma linha de corte para agremiações políticas – hoje sustentadas pelo conjunto dos cidadãos através de repasses governamentais -, a aplicação rigorosa de normas como a da fidelidade partidária e da ficha limpa, podem promover a uma modernização estrutural do Poder Legislativo que, no mínimo, se equipare com as inovações introduzidas com êxito no processo de legislar.
Por último, mas não menos importante, a reforma política teria o mérito de dificultar muito a chegada, às Assembléias e ao Congresso Nacional, dos que se elegem debochando do Poder Legislativo e dos princípios constitucionais que regem as candidaturas.
Deputado federal pelo PSDB/SP, membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Treinamento para goleiro atrai adultos e idosos
A prática de exercícios físicos: musculação, caminhada, futebol e até a dança são extremamente vitais para quem quer envelhecer com saúde. Exercitar-se é tão importante que mulheres com mais de 60 anos e que praticam exercícios moderadamente apresentam também um menor consumo de remédios, em comparação a outras da mesma faixa etária, mas que levam uma vida mais sedentária, segundo dados de um estudo realizado pela USP – Universidade de São Paulo.
Seja pela paixão ao esporte ou pela busca da qualidade de vida, adultos, a partir dos 40 anos, e até idosos já praticam diferentes formas de atividade física e que proporcionam o bem estar, o condicionamento físico e a interação social. É o caso de alguns alunos da Fechando o Gol, academia de goleiros fundada pelo Zetti em 2008 e que já conta com 120 alunos matriculados. “Praticamos especificamente o treinamento técnico de goleiro e temos alunos adultos, que por jogarem em times de futebol em condomínios, em clubes sociais e até mesmo na várzea, procuram pela academia em busca de um aperfeiçoamento das suas técnicas em campo”, comenta Felipe Rodrigues, coordenador técnico da Fechando o Gol.
O tipo de esporte diferenciado permite que os alunos melhorem o condicionamento físico, o enrijecimento da musculatura e até a perda de peso. “Ao entrar na academia alguns alunos apresentam um baixo condicionamento físico, ou seja, há pouca resistência para a execução dos exercícios e eles cansam muito rápido. Com poucos dias de treinamento, começa uma melhoria acentuada dessa parte, e há uma facilidade maior no aquecimento e na realização das técnicas de defesas, este último corresponde a grande parte do treinamento. Exploramos e tentamos repassar aos alunos o treinamento de profissionais para atletas amadores” explica Rodrigues.
Para que os alunos da segunda e da terceira idade possam acompanhar o ritmo do treino, que é bastante exaustivo e realizado com mais freqüência por crianças, adolescentes e jovens, são respeitadas algumas peculiaridade de cada aluno. “Fazemos uma análise completa do aluno, desde a sua idade até a questão de doenças e os problemas musculares são considerados. Na presença de um deles, diminuímos o número de séries a serem executadas, mas sem que isto interfira no objetivo final, ser um excelente goleiro e com um bom desempenho”, comenta Felipe Rodrigues coordenador técnico da Fechando o Gol.
São vários fatores que favorecem a realização do treinamento para goleiros: a resistência muscular localizada, o treinamento de força, a disciplina e o desenvolvimento da liderança, como afirma o professor: “Além da melhora no condicionamento físico e consequentemente da saúde, trabalhamos fortemente os aspectos psicológicos, pois sabemos que eles têm um grande peso durante um jogo, independente da categoria e time que eles disputam. A concentração e a disposição são também trabalhadas e ainda temos como base a valorização do lado humano, que é de sumária importância, pois com a posição que ele atua um bom preparo psicológico é fundamental”, explica.
Treinamento de goleiro é diferenciado e não exige idade:
Quando a idade e os compromissos cotidianos já não são mais empecilhos para a prática de atividades físicas, os resultados positivos são medidos com o melhor convívio com os familiares, um melhor condicionamento físico e a ainda uma boa saúde que é, sem dúvida, um dos pontos ou objetivos principais para qualquer pessoa que pratica esporte.
De bem com a vida e com a idade - Aos 68 anos Bunyu Izuka desconhece os males do sedentarismos na vida de uma pessoa. Contador aposentado e jogador de futebol desde criança, dirige-se duas vezes por semana para a Fechando o Gol, com o objetivo de aprimorar as suas técnicas e ter um melhor posicionamento na defesa dos jogos que disputa pelo campeonato interno do Nippon Country Club, que possui 16 equipes de futebol na categoria super master e onde Izuka atua como goleiro.
Todo o treinamento do aluno é aperfeiçoado, de acordo com a sua idade. “Ele realiza todos os ciclos, mas com um número de repetições e os treinos são adaptados evitando muitos trabalhos de saltos ou movimentos mais bruscos. Tudo é pensado para não comprometer a sua musculatura, no entanto, ele sai muito bem em todos os treinos. Um aluno de nível avançado, mesmo com as limitações da sua idade”, complementa o treinador Felipe Rodrigues.
Sem parar - Peter Mendes de Oliveira, empresário de 50 anos, é um adepto da prática de atividades físicas diárias. Com treinamentos realizados três vezes por semana na Fechando o Gol e caminhada com amigos nos outros dias, que podem chegar a 12 quilômetros, ainda sobra tempo e disposição para atuar como goleiro dos jogos de futebol do condomínio onde mora, em São Paulo.
A sua disposição em treinar, para o trabalho e para as outras atividades, demonstra que para praticar esportes e manter uma qualidade de vida, a idade é o fator menos importante.
Exemplo para o filho e aperfeiçoamento de técnica – Luiz Alfredo Bianconi, advogado com 41 anos, é jogador de futebol desde criança e há 5 anos disputa, na posição de goleiro, o campeonato de pais de alunos do Colégio Arquidiocesano, onde os filhos estudam.
Além do aperfeiçoamento das técnicas e consequente melhora das suas defesas, um dos pontos positivos com o treinamento foi o aumento da disposição, pois atualmente o advogado tem mais força e disposição para brincar e praticar atividades físicas com a família e ainda para efetuar as defesas nos jogos do Diocesano que ocorrem todos nos finais de semana. O filho de Bianconi, Luiz Felipe, segue os passos do pai e aos 10 anos também frequenta assiduamente a academia e joga como goleiro no Colégio Arquidiocesano, no campeonato de liga infantil.
Seja pela paixão ao esporte ou pela busca da qualidade de vida, adultos, a partir dos 40 anos, e até idosos já praticam diferentes formas de atividade física e que proporcionam o bem estar, o condicionamento físico e a interação social. É o caso de alguns alunos da Fechando o Gol, academia de goleiros fundada pelo Zetti em 2008 e que já conta com 120 alunos matriculados. “Praticamos especificamente o treinamento técnico de goleiro e temos alunos adultos, que por jogarem em times de futebol em condomínios, em clubes sociais e até mesmo na várzea, procuram pela academia em busca de um aperfeiçoamento das suas técnicas em campo”, comenta Felipe Rodrigues, coordenador técnico da Fechando o Gol.
O tipo de esporte diferenciado permite que os alunos melhorem o condicionamento físico, o enrijecimento da musculatura e até a perda de peso. “Ao entrar na academia alguns alunos apresentam um baixo condicionamento físico, ou seja, há pouca resistência para a execução dos exercícios e eles cansam muito rápido. Com poucos dias de treinamento, começa uma melhoria acentuada dessa parte, e há uma facilidade maior no aquecimento e na realização das técnicas de defesas, este último corresponde a grande parte do treinamento. Exploramos e tentamos repassar aos alunos o treinamento de profissionais para atletas amadores” explica Rodrigues.
Para que os alunos da segunda e da terceira idade possam acompanhar o ritmo do treino, que é bastante exaustivo e realizado com mais freqüência por crianças, adolescentes e jovens, são respeitadas algumas peculiaridade de cada aluno. “Fazemos uma análise completa do aluno, desde a sua idade até a questão de doenças e os problemas musculares são considerados. Na presença de um deles, diminuímos o número de séries a serem executadas, mas sem que isto interfira no objetivo final, ser um excelente goleiro e com um bom desempenho”, comenta Felipe Rodrigues coordenador técnico da Fechando o Gol.
São vários fatores que favorecem a realização do treinamento para goleiros: a resistência muscular localizada, o treinamento de força, a disciplina e o desenvolvimento da liderança, como afirma o professor: “Além da melhora no condicionamento físico e consequentemente da saúde, trabalhamos fortemente os aspectos psicológicos, pois sabemos que eles têm um grande peso durante um jogo, independente da categoria e time que eles disputam. A concentração e a disposição são também trabalhadas e ainda temos como base a valorização do lado humano, que é de sumária importância, pois com a posição que ele atua um bom preparo psicológico é fundamental”, explica.
Treinamento de goleiro é diferenciado e não exige idade:
Quando a idade e os compromissos cotidianos já não são mais empecilhos para a prática de atividades físicas, os resultados positivos são medidos com o melhor convívio com os familiares, um melhor condicionamento físico e a ainda uma boa saúde que é, sem dúvida, um dos pontos ou objetivos principais para qualquer pessoa que pratica esporte.
De bem com a vida e com a idade - Aos 68 anos Bunyu Izuka desconhece os males do sedentarismos na vida de uma pessoa. Contador aposentado e jogador de futebol desde criança, dirige-se duas vezes por semana para a Fechando o Gol, com o objetivo de aprimorar as suas técnicas e ter um melhor posicionamento na defesa dos jogos que disputa pelo campeonato interno do Nippon Country Club, que possui 16 equipes de futebol na categoria super master e onde Izuka atua como goleiro.
Todo o treinamento do aluno é aperfeiçoado, de acordo com a sua idade. “Ele realiza todos os ciclos, mas com um número de repetições e os treinos são adaptados evitando muitos trabalhos de saltos ou movimentos mais bruscos. Tudo é pensado para não comprometer a sua musculatura, no entanto, ele sai muito bem em todos os treinos. Um aluno de nível avançado, mesmo com as limitações da sua idade”, complementa o treinador Felipe Rodrigues.
Sem parar - Peter Mendes de Oliveira, empresário de 50 anos, é um adepto da prática de atividades físicas diárias. Com treinamentos realizados três vezes por semana na Fechando o Gol e caminhada com amigos nos outros dias, que podem chegar a 12 quilômetros, ainda sobra tempo e disposição para atuar como goleiro dos jogos de futebol do condomínio onde mora, em São Paulo.
A sua disposição em treinar, para o trabalho e para as outras atividades, demonstra que para praticar esportes e manter uma qualidade de vida, a idade é o fator menos importante.
Exemplo para o filho e aperfeiçoamento de técnica – Luiz Alfredo Bianconi, advogado com 41 anos, é jogador de futebol desde criança e há 5 anos disputa, na posição de goleiro, o campeonato de pais de alunos do Colégio Arquidiocesano, onde os filhos estudam.
Além do aperfeiçoamento das técnicas e consequente melhora das suas defesas, um dos pontos positivos com o treinamento foi o aumento da disposição, pois atualmente o advogado tem mais força e disposição para brincar e praticar atividades físicas com a família e ainda para efetuar as defesas nos jogos do Diocesano que ocorrem todos nos finais de semana. O filho de Bianconi, Luiz Felipe, segue os passos do pai e aos 10 anos também frequenta assiduamente a academia e joga como goleiro no Colégio Arquidiocesano, no campeonato de liga infantil.
IBOPE apresenta estudo inédito sobre a classe C
O IBOPE traz ao MaxiMídia 2010 um estudo inédito sobre o comportamento e os hábitos de consumo da “nova classe média brasileira”, que já responde por mais da metade da população do país, ou seja, quase 100 milhões de pessoas.
O levantamento foi feito com base nas informações do Target Group Index – estudo do IBOPE Mídia que analisa mais de 200 categorias de produtos junto a uma amostra de cerca de 20 mil indivíduos entre 12 a 64 anos, nas principais regiões metropolitanas do Brasil, o que representa quase metade da população dentro da faixa etária pesquisada e 66% do índice de potencial de consumo - IPC/Pyxis IBOPE Inteligência.
Intitulado Classe C Urbana do Brasil: Somos iguais, Somos diferentes, o estudo destaca a ascensão da classe C, seus hábitos de consumo e o comportamento desse segmento tão expressivo, além de mostrar como o mercado precisa se adaptar para atender à demanda dessa população.
Perfil da nova classe média
Chamada de “nova classe média” no estudo, a classe C passou a englobar mais da metade dos brasileiros pela primeira vez este ano. São 32 milhões de pessoas com idade entre 12 e 64 anos, nas principais regiões metropolitanas de todo o Brasil, sendo 20% na classe C1 e 30% na classe C2. Essa migração em massa alterou o rumo da divisão historicamente desigual do bolo no Brasil e proporcionou o surgimento de um grupo com características socioculturais próprias.
A nova classe C é predominantemente jovem, composta em sua maioria por afrodescendentes. Em Salvador, por exemplo, 41% das pessoas que fazem parte dessa faixa da população são negros e, em Brasília, 22%.
A população de classe C tem menos problemas com o peso, em comparação com os mais ricos, decorrência direta de menos excessos na alimentação, somado a mais mobilidade física rotineira. Apenas 27% da classe C1 estão acima do peso, contra 31% da AB1.
“O homem dessa categoria tende a viver menos e as mulheres exercem mais responsabilidade sobre a família, têm mais autonomia socioeconômica e, consequentemente, de consumo”, diz Dora Câmara, diretora comercial do IBOPE Mídia e responsável pela pesquisa.
Otimismo econômico
Do ponto de vista econômico, a classe C está mais otimista. Em 2005, 40% declararam estar melhor do que no ano anterior. Já em 2009, este percentual subiu para 50%. Em relação às perspectivas futuras, o percentual de otimismo também aumentou: em 2005, 74% estavam otimistas com o próximo ano e, em 2009, este percentual foi a 84%.
A pesquisa revela que 19% das pessoas de classe C planejam comprar imóvel nos próximos meses e 9,5 milhões pretendem adquirir um automóvel nos próximos 12 meses (novo ou usado). “A demanda reprimida (vontade de comprar) é altíssima nessa categoria social, capaz de fazer crescer consistentemente a indústria automobilística por um bom tempo”, completa Dora Câmara.
Entre as áreas com grande potencial de crescimento, destaque para a baixa proporção da população de classe C que fala mais de um idioma (apenas 23%) e para os investimentos em aparência e cuidados pessoais, prioritários, sobretudo, para as mulheres e os jovens (64% responderam que é muito importante manter-se jovem).
A classe C prefere fazer compras em lojas de ruas, ou seja, centros comerciais abertos, e um grupo grande de consumidores acredita na propaganda e nas marcas de modo irrestrito.
Os segmentos
O estudo divide a categoria em quatro grupos diferentes, com base em afinidades e atitudes: racionais (31% do total), consumistas (29%), personalistas (21%) e conformistas (19%).
Os racionais têm, predominantemente, mais de 35 anos e são pessoas que planejam compras, buscam vantagens e descontos e cuidam de si e da casa. As mulheres destacam-se entre os consumistas, para as quais consumir é um ato de autoestima, um impulso frequente, mas quando trata-se da aquisição de bens duráveis de maior valor a compra é planejada. Composta basicamente por jovens, os personalistas são egocêntricos e rejeitam tradições e os conformistas, majoritariamente homens, são despojados, descuidados e não dão importância para a aparência.
Sobre o Target Group Index
O Target Group Index é um estudo "single source" sobre o consumo de produtos, serviços e mídia, estilo de vida e características sóciodemográficas. Durante a pesquisa, o mesmo entrevistado responde todas as questões do questionário, o que permite uma análise completa da base de dados em qualquer uma das 200 categorias de produtos, 3 mil marcas e 600 veículos de comunicação presentes no estudo. O estudo abrange a população urbana das nove maiores regiões metropolitanas do País, sendo elas: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.
Sobre o IBOPE Media
O IBOPE Media é a unidade de negócios do Grupo IBOPE especializada em pesquisa de mídia e a maior empresa latino-americana desse segmento. Além do Brasil, possui operações em 13 países da América Latina e um escritório comercial em Miami, nos Estados Unidos. No Brasil, o IBOPE Mídia é reconhecido pela alta qualidade na aferição de audiência, investimento publicitário, hábitos de consumo e outras pesquisas quantitativas, provendo o mercado local com informações relevantes para a tomada de decisão no planejamento estratégico de mídia.
Sobre o IBOPE
Multinacional brasileira de capital privado, o IBOPE é uma das maiores empresas de pesquisa de mercado da América Latina e fornece um amplo conjunto de informações e estudos sobre mídia, internet, opinião pública, intenção de voto, consumo, marca, comportamento e mercado. Seus principais negócios estão concentrados nas empresas IBOPE Media e IBOPE Inteligência.
Informações para a imprensa:
Ketchum Estratégia
Assessoria de Imprensa do IBOPE
Rose Guirro, Rafael Presilli e Mariana Bevilacqua
Fone: (11) 5090-8979, 8969 e 8917
rose.guirro@ketchum.com.br
rafael.presilli@ketchum.com.br
mariana.bevilacqua@ketchum.com.br
Comunicação Institucional IBOPE
Taís Bahov e Débora Kakihara
Fones: (11) 3066-7890
tais.bahov@ibope.com
debora.kakihara@ibope.com
O levantamento foi feito com base nas informações do Target Group Index – estudo do IBOPE Mídia que analisa mais de 200 categorias de produtos junto a uma amostra de cerca de 20 mil indivíduos entre 12 a 64 anos, nas principais regiões metropolitanas do Brasil, o que representa quase metade da população dentro da faixa etária pesquisada e 66% do índice de potencial de consumo - IPC/Pyxis IBOPE Inteligência.
Intitulado Classe C Urbana do Brasil: Somos iguais, Somos diferentes, o estudo destaca a ascensão da classe C, seus hábitos de consumo e o comportamento desse segmento tão expressivo, além de mostrar como o mercado precisa se adaptar para atender à demanda dessa população.
Perfil da nova classe média
Chamada de “nova classe média” no estudo, a classe C passou a englobar mais da metade dos brasileiros pela primeira vez este ano. São 32 milhões de pessoas com idade entre 12 e 64 anos, nas principais regiões metropolitanas de todo o Brasil, sendo 20% na classe C1 e 30% na classe C2. Essa migração em massa alterou o rumo da divisão historicamente desigual do bolo no Brasil e proporcionou o surgimento de um grupo com características socioculturais próprias.
A nova classe C é predominantemente jovem, composta em sua maioria por afrodescendentes. Em Salvador, por exemplo, 41% das pessoas que fazem parte dessa faixa da população são negros e, em Brasília, 22%.
A população de classe C tem menos problemas com o peso, em comparação com os mais ricos, decorrência direta de menos excessos na alimentação, somado a mais mobilidade física rotineira. Apenas 27% da classe C1 estão acima do peso, contra 31% da AB1.
“O homem dessa categoria tende a viver menos e as mulheres exercem mais responsabilidade sobre a família, têm mais autonomia socioeconômica e, consequentemente, de consumo”, diz Dora Câmara, diretora comercial do IBOPE Mídia e responsável pela pesquisa.
Otimismo econômico
Do ponto de vista econômico, a classe C está mais otimista. Em 2005, 40% declararam estar melhor do que no ano anterior. Já em 2009, este percentual subiu para 50%. Em relação às perspectivas futuras, o percentual de otimismo também aumentou: em 2005, 74% estavam otimistas com o próximo ano e, em 2009, este percentual foi a 84%.
A pesquisa revela que 19% das pessoas de classe C planejam comprar imóvel nos próximos meses e 9,5 milhões pretendem adquirir um automóvel nos próximos 12 meses (novo ou usado). “A demanda reprimida (vontade de comprar) é altíssima nessa categoria social, capaz de fazer crescer consistentemente a indústria automobilística por um bom tempo”, completa Dora Câmara.
Entre as áreas com grande potencial de crescimento, destaque para a baixa proporção da população de classe C que fala mais de um idioma (apenas 23%) e para os investimentos em aparência e cuidados pessoais, prioritários, sobretudo, para as mulheres e os jovens (64% responderam que é muito importante manter-se jovem).
A classe C prefere fazer compras em lojas de ruas, ou seja, centros comerciais abertos, e um grupo grande de consumidores acredita na propaganda e nas marcas de modo irrestrito.
Os segmentos
O estudo divide a categoria em quatro grupos diferentes, com base em afinidades e atitudes: racionais (31% do total), consumistas (29%), personalistas (21%) e conformistas (19%).
Os racionais têm, predominantemente, mais de 35 anos e são pessoas que planejam compras, buscam vantagens e descontos e cuidam de si e da casa. As mulheres destacam-se entre os consumistas, para as quais consumir é um ato de autoestima, um impulso frequente, mas quando trata-se da aquisição de bens duráveis de maior valor a compra é planejada. Composta basicamente por jovens, os personalistas são egocêntricos e rejeitam tradições e os conformistas, majoritariamente homens, são despojados, descuidados e não dão importância para a aparência.
Sobre o Target Group Index
O Target Group Index é um estudo "single source" sobre o consumo de produtos, serviços e mídia, estilo de vida e características sóciodemográficas. Durante a pesquisa, o mesmo entrevistado responde todas as questões do questionário, o que permite uma análise completa da base de dados em qualquer uma das 200 categorias de produtos, 3 mil marcas e 600 veículos de comunicação presentes no estudo. O estudo abrange a população urbana das nove maiores regiões metropolitanas do País, sendo elas: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.
Sobre o IBOPE Media
O IBOPE Media é a unidade de negócios do Grupo IBOPE especializada em pesquisa de mídia e a maior empresa latino-americana desse segmento. Além do Brasil, possui operações em 13 países da América Latina e um escritório comercial em Miami, nos Estados Unidos. No Brasil, o IBOPE Mídia é reconhecido pela alta qualidade na aferição de audiência, investimento publicitário, hábitos de consumo e outras pesquisas quantitativas, provendo o mercado local com informações relevantes para a tomada de decisão no planejamento estratégico de mídia.
Sobre o IBOPE
Multinacional brasileira de capital privado, o IBOPE é uma das maiores empresas de pesquisa de mercado da América Latina e fornece um amplo conjunto de informações e estudos sobre mídia, internet, opinião pública, intenção de voto, consumo, marca, comportamento e mercado. Seus principais negócios estão concentrados nas empresas IBOPE Media e IBOPE Inteligência.
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Assessoria de Imprensa do IBOPE
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Comunicação Institucional IBOPE
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Fones: (11) 3066-7890
tais.bahov@ibope.com
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